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Rumo à Liberdade
Título Original
The Way Back
Realizado por
Elenco
Sinopse
URSS, 1940. Um grupo de sete prisioneiros consegue escapar de um campo de trabalhos forçados da Sibéria. Mas, debaixo de uma terrível tempestade de gelo, eles sabem que ainda não estão a salvo e que o pior está para acontecer. Assim, durante um duro e longo ano, numa luta diária para manterem as suas vidas e a sua sanidade mental, vão ter de percorrer sete mil quilómetros a pé, atravessando o deserto de Gobi e a cordilheira dos Himalaias, para conseguirem chegar à Índia. Realizado por Peter Weir ("O Clube dos Poetas Mortos", "The Truman Show: A Vida em Directo"), "Rumo à Liberdade" inspira-se no livro de memórias do polaco Slavomir Rawicz, "The Long Walk: The True Story of a Trek to Freedom" (traduzido em Portugal para "A Longa Caminhada", edições ASA). Entre o elenco, Ed Harris, Colin Farrell, Jim Sturgess, Saoirse Ronan e Mark Strong. <p> </p>PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Rumo à Liberdade
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Um odisseia contada sem artifícios
Nazaré
<p>É uma história incrível e muito bem contada. Um punhado de estrangeiros presos no Gulag estalinista e que estão dispostos a morrer como gente livre atravessando como fugitivos as imensidões da Sibéria e da Mongólia, empreendendo uma viagem onde tudo joga contra a sua sobrevivência. Chegando ao ponto de disputarem a presa a lobos, a matarem a sede sugando panos embebidos na pouca água disponível, continuando vivos (como castigo, assim diz "Mister Smith"), levam consigo um criminoso russo para quem a liberdade não é importante. E todos se revelam indispensáveis em tal provação, mesmo que assim não pareça de início, sobretudo com o elemento feminino, de quem o grupo se despede na mais comovente cena de todo o filme.<br /><br />A rota é (quase) sempre para Sul, e como ela o filme faz-se em linha recta, numa narrativa simples mas habilmente articulada, deixando-nos ver as caras e os corpos, as feridas, a precária união mas, muito curiosamente, em quem está tão frágil, pouco medo e muita coragem. <br /><br />Como estas personagens são eloquentes no que elas têm (e nós) de mais essencial!<br />De tal maneira são todos notáveis que destacar algum actor seria injusto para com todos eles no seu conjunto - mas a fotografia, essa é excepcional: uma maravilha para os olhos em todos os cambiantes, quer de paisagens quer de grandes planos, que somos levados a admirar.</p>
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