//

Carneiros

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 93 min 2015 M/12 25/08/2016 POL, NOR, DIN, Islândia

Título Original

Rams

Sinopse

<div>Nascidos numa aldeia islandesa, os irmãos Gummi  e Kiddi são criadores de ovelhas, tal como as várias gerações que os precederam. A sua rivalidade é lendária. Há mais de 40 anos que, por um motivo que já ninguém recorda, não dirigem palavra um ao outro. Um dia, é diagnosticada uma doença contagiosa a uma ovelha pertencente a uma quinta das redondezas. As autoridades optam por abater todos os animais que possam ter tido contacto com o agente infeccioso. Determinado a não seguir as regras, Gummi elabora então um plano de fuga para salvar os seus animais. Mas, para que isso se torne possível, terá de engolir o orgulho e pedir ajuda ao seu irmão.</div> <div>Com realização e argumento de Grímur Hákonarson, "Carneiros" foi apresentado no Festival de Cinema de Cannes, onde recebeu o prémio Un Certain Regard. Os actores Sigurður Sigurjónsson e Theodór Júlíusson são os protagonistas. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Eis que de terras de Bjork e Sigur Ros surge-nos um curioso "conto visual" (naturalista, minimalista, melancólico e intimista) dotado de uma beleza bucólica arrebatadora. É um filme de silêncios, que partindo de uma história dramática simples (dois irmãos solteiros que não se falam há cerca de 40 anos - embora vivam sozinhos em duas casas contíguas isoladas no "meio do nada" - veêm as suas rotinas alteradas após o aparecimento de um foco de doença numa das suas ovelhas, o que implicará o abate coercivo da totalidade dos rebanhos de ambos) atinge o patamar de obra de qualidade superior graças ao talento do Hákonarson para captar a "imensidão das paisagens". De facto, recorrendo a (longos e estáticos) planos abertos (que transmitem na perfeição a solidão e o isolamento), a enquadramentos simétricos e a uma fotografia pouco saturada (de tonalidade cinzenta) vai construindo, sem pressas, um belo "poema". Mas não é tudo, pois ainda acrescenta uma "cereja no topo do bolo", com a introdução (atípica num produto desta natureza) de pequenos apontamentos de humor (quase) negro, bem como com a "veracidade" da actuação dos actores protagonistas.
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!