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Puncture - A Verdade Escondida
Título Original
Puncture
Realizado por
Elenco
Sinopse
Mike Weiss (Chris Evans), para além de advogado brilhante, é também um viciado em cocaína. Paul Danziger (Mark Kassen, que também co-realiza o filme), seu amigo desde a adolescência, é, pelo contrário, ponderado e com os pés assentes na terra. Os dois são sócios no Lawson, Weiss & Danziger, um escritório de advogados que vive no limbo, sem casos de relevo que lhe despertem o interesse e sempre a lutar com problemas financeiros. Até que decidem aceitar o caso de Vicky (Vanessa Shaw), uma enfermeira de um dos maiores hospitais de Houdson, que é acidentalmente picada por uma agulha contaminada com o vírus do HIV e que tenciona processar o hospital por negligência. Assim, à medida que avançam na investigação do caso, percebem estar diante de um monopólio industrial que implica um jogo de interesses entre hospitais e industria farmacêutica. A sofrer pressões de várias frentes, eles vão ser descredibilizados e ter as suas próprias vidas devassadas.
Realizado pelos irmãos Adam e Mark Kassen, um filme inspirado num caso real acontecido no Texas, na década de 1990. PÚBLICO
Realizado pelos irmãos Adam e Mark Kassen, um filme inspirado num caso real acontecido no Texas, na década de 1990. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Um filme de genuínos altruísmos
Nazaré
<p>Uma enfermeira apanha o vírus da SIDA por causa duma agulha onde se picou acidentalmente. Isto passava-se numa altura (finais dos anos 90) em que já se conseguia controlar essa doença o suficiente para dar uma vida decente à pessoa infectada e, por isso, apesar de já não trabalhar, ela sente-se protegida. Só que isso não lhe bastava e resolveu abordar dois advogados (representados por Chris Evans e o co-realizador/produtor Mark Kassen) porque a prevenção destes acidentes com seringas de agulha retráctil não estava a ser implementada. E é a partir daqui que todos percebem o inferno em que se estão a meter: o principal fornecedor de seringas usa todo o seu "músculo" para evitar que essas seringas sejam usadas e para fazê-los desistir. A total insensibilidade para com o bem comum e a presunção de que tudo vale para proteger interesses é posta a nu duma maneira violenta neste filme. É um tema com implicações gerais: a teimosia dos que têm a posição dominante reside não tanto no que dão a entender de prejuízos financeiros (neste caso na cedência para com uma invenção que não controlam), mas na arbitrariedade inerente a essa posição: sabem que abafam, corrompem, compram, matam, impunemente. Ai dos que são pequenos...<br /><br />Não sei onde foram inventar que os mesmos produtores do muito famoso Erin Brokovich "estão por detrás" (que quer dizer isso?) deste novo filme, mas o processo legal (verídico, resolvido só 5 anos depois, em 2004) tem afinidades e é até mais escandaloso; o argumento, onde participa Paul Danzinger (o segundo advogado na vida real e produtor executivo desta fita), utiliza quase os mesmos ingredientes, nomeadamente a centrar-se numa personagem "colorida", neste caso o advogado Mike Weiss, que toma para si, como Erin, o maior empenho de defender a causa; mas falta-lhe qualquer coisa de espectacular, em parte porque os realizadores não têm a classe de Soderbergh (nem o orçamento), também porque lhe falta muito do contacto pessoal com as vítimas (excepto a enfermeira) e porque se dispersa demasiado na tragédia pessoal do protagonista, sem ao menos nos compensar com algo mais do que a superfície.<br /><br />É melhor dispensar as comparações, até porque das afinidades à imitação vai um grande bocado. Esta fita vale a pena por si mesma, está representada de maneira muito convincente e o ritmo da história mantém-se vivo, prendendo-nos à interessante causa dos advogados e do inventor das seringas retrácteis. O desempenho de Chris Evans e também o de Brett Cullen (advogado dos maus da fita) são especialmente interessantes de acompanhar.</p>
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