Adaptação do romance de Leonardo Sciascia, uma reflexão política que trata do tema da pena de morte. "Portas Abertas" evoca o fascismo italiano a partir do julgamento de um homicida confesso. Passa-se nos anos 30, em Palermo, altura em que o fascismo governava. Após ter sido demitido, devido a uma infracção insignificante, Tomasso Scalia (Ennio Fantastichini) assassina o seu antigo chefe, o colega que ficou com o seu posto e a sua mulher. Pela lei da época, devia ser condenado à morte. No entanto, o juiz Vito Di Francesco (Gian Maria Volonté) põe em questão a pena capital, transformando o julgamento de Scalia numa luta contra a sua abolição. Servido por interpretações brilhantes de Gian Maria Volonté e Ennio Fantastichini, “Portas Abertas” foi nomeado em 1991 para o Óscar de melhor filme estrangeiro.