1939 continua a ser um ano de ouro para o cinema e este filme não é excepção. Bem escrito e bem interpretado por William Holden este filme foi o pontapé de saída para o estrelato. Ele tinha apenas 21 anos e é mais fácil presentemente de reconhecê-lo na sua cena de abertura pela sua voz do que pela fisionomia. William Holden é um excelente violinista e sacrifica tudo, tornando-se pugilista para ganhar dinheiro e ajudar o pai. O pai tem aqui um brilhante papel interpretado por Lee J. Cobb. Este, empenha-se no sotaque italiano e transmite uma absoluta simpatia como proprietário de uma loja pobre. Os amantes Adolphe Menjou e Barbara Stanwyck quando conhecem Holden (Joe Bonaparte) tentam ajudá-lo a ser célebre e a ganhar dinheiro. Joseph Calleia faz o papel de gangster mafioso que quer parte dos lucros de Joe. Mesmo com as roupas extravagantes e a mudança de estilo de vida, Holden não foi capaz de transmitir essa mudança como Clifford Odets, queria. Segue-se uma tragédia no ringue só para fazer Bonaparte atinja a fama. Entretanto Barbara Stanwyck, apaixona-se por ele e, abandona Menjou. Quando lhe perguntaram se ela era a menina Adolphe Menjou, Barbara responde: “sou menina de minha mãe.” Ela desempenha aqui um trabalho difícil. Lembrando mais tarde a sua actuação neste filme, aperfeiçoa-se em “Um João Ninguém” (“Meet John Doe”), de Frank Capra. Grande elenco, bom trabalho de câmara, especialmente nas cenas de luta, e grande entretenimento para uma noite surpreendentemente boa.