Paddington na Amazónia

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Comédia, Aventura 106 min 2025 M/6 23/01/2025 GB, FRA, EUA, JAP

Título Original

Paddington é um jovem urso-pardo originário das florestas do Peru que vive há vários anos em Windsor Gardens, Londres, com a família Brown, que o adoptou como se fosse do próprio sangue. Toda a vizinhança se habituou à sua presença e ele sente-se feliz por fazer parte daquela comunidade humana.

Nesta sua terceira aventura, vamos segui-lo até ao interior da floresta amazónica, depois de ter recebido uma carta a informá-lo do estranho desaparecimento da tia Lucy, que ele considera como se fosse sua própria mãe.

Determinados a nunca o abandonar à sua sorte, os elementos da família Brown juntam-se uma vez mais para o acompanhar na jornada. Nessa busca, vão conhecer um caçador de tesouros de intenções duvidosas que acredita estar prestes a encontrar a mítica cidade de El Dorado que, segundo a lenda, é totalmente construída de ouro.

Com realização do estreante Dougal Wilson e argumento de Mark Burton, Jon Foster e James Lamont, este é o terceiro filme a adaptar ao grande ecrã a personagem criada, em 1958, por Michael Bond, cujos livros correram o mundo em mais de 30 línguas. O elenco conta com Ben Whishaw e Imelda Staunton (na voz do urso Paddington e da tia Lucy, respectivamente), e também com Hugh Bonneville, Emily Mortimer, Jim Broadbent, Hugh Grant, Olivia Colman e Antonio Banderas. PÚBLICO

Sessões

  • Braga

  • Leiria

Críticas dos leitores

Uma curta metragem

Fernando Guilherme Silvano Lobo Pimentel

Custa um pouco desvalorizar um filme parcialmente para crianças e com uma criatura tão ternurenta a fazer de personagem principal, mas este "Paddington na Amazónia" ainda está em exibição, com avaliações fantásticas num dos agregadores de críticas mais conhecido, e por isso susceptível de enganar muita gente.

Isso faz desta opinião um dever. Desde há cerca de 20 anos foi o único filme que me lembro de ter abandonado a meio. Nada a ver com os filmes de animação criativos que fazem a delícia de tantos espectadores. Logo desde o início temos planos da "família humana" do urso, em que todos sorriem uns para os outros de forma um pouco pateta e sem qualquer encaixe na narrativa.

Aceitava-se numa série de TV à tarde, mas não num filme com este orçamento. As dobragens não resultam, as vozes e os personagens não estão bem uns para os outros. Ao fim de alguns minutos, durante um momento musical temos uma freira a finalizar uma canção de uma forma estridente que não acompanha a suposta grandiosidade das imagens.

É um filme com pequenos rebuçados que vão sendo distribuídos para disfarçar a ausência de algo melhor: uma história que convencesse, ou alguma densidade psicológica das personagens. A animação não tem de ser uma soma desconchavada de efeitos especiais como tantos filmes bons o demonstram.

Do minuto 20 para a frente já não posso informar... Este filme só num cenário se admite: o de acompanhar filhos muito pequenos, em idade anterior à dos porquês, que se entretenham com o urso, e o de estar disposto a sofrer por isso. Não sendo esse o caso, temos o "Robot Selvagem" no VideoClube do MEO.

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