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Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer

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Curta min 2024 M/14 20/06/2024 POR

Título Original

Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer

Sinopse

Numa celebração do orgulho LGBTQIA+, "Ovnis, Monstros e Utopias" junta, na mesma sessão, três curtas que exploram vários géneros cinematográficos e têm a vivência “queer” como pano de fundo.

São elas: "Entre a Luz e o Nada", de Joana de Sousa;  "Sob Influência", de Ricardo Branco; e "Uma Rapariga Imaterial", de André Godinho. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Ovnis, Monstros e Utopias

Frederico Costa

Uma sessão vazia, com três filmes vazios. Não há nada que se tire de nenhum e apresentá-los como "curtas queer" soa a oportunidade perdida.

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Não vale a pena

Ivone D. Louceiro

Ao contrário do que se diz, as pessoas querem mesmo ver, e gostar, do cinema nacional. Não estava menos gente nesta sessão do que num dia de semana a ver o Dune. O problema não é o público, são os distribuidores. Apesar disto, esta sessão está mal curada. Os filmes sabotam-se entre eles. Alguns podiam brilhar se fossem colocados em sessões com curtas que os elevassem.

O que acontece nesta sessão é que nenhum eleva o outro, pelo contrário, todos dizem a mesma coisa, e essa coisa é muito poucochinha. Há um filme, que não vou dizer qual é, que parece uma brincadeira extracurricular de uma escola de cinema. Enquanto que os outros dois filmes, não sendo perfeitos, podiam safar-se se colocados num contexto que não fosse chuva no molhado, essa curta na verdade arrasta as três para um nível de mediocridade que a boa vontade das pessoas sentadas na sala não tem obrigação de aceitar nem de desculpar, uma vez que pagaram o bilhete.

Não há curtas melhores para estrear comercialmente? Todas as que vi no Indie e no Curtas são francamente superiores e mereciam muito mais esta estreia.

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Três Curtas Quase Queer

Eloïse

Eu juro que nunca tinha visto tantas pessoas seguidas com olhos de carneiro mal morto.

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Pobre

Rui

Entre A Luz e o Nada é a melhor das três, ou pelo menos a única que parece ter algo honesto a dizer. As outras duas abundam em momentos cringe e parecem ter sido feitas só porque era giro filmar assim umas cenas para xs amigxs.

Mas há dois aspectos que são transversais às três curtas: as personagens parecem dopadas num mundo dopado, e as três abordagens são juvenis e inconsequentes, deixando o espectador mais tépido à saída do que antes da sessão.

Aparentemente a alegoria é um statement de emancipação do corpo queer. Só que não.

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Panfletário

Adelaide Barreiros

Até o menos desinteressante dos 3 filmes ("Uma Rapariga Imaterial") acaba refém da sua própria agenda, ao impor um final manifesto a uma narrativa que já tinha dito aquilo tudo. Some-se ao facto de que a sessão se chamar "3 curtas queer". Subtileza não tem aqui morada.

Ao filme de Godinho, que acaba a compensar a sessão até então falhada, juntam-se dois filmes em que as personagens parecem ter água em vez de sangue a correr nas veias. A pior de todas é "Sob Influência", uma curta que não deixa sabor nenhum na boca, nem doce nem amargo e, dizendo-se queer, nem nada de tudo o que está no meio.

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A Geração da Apatia

Beatriz G.

Este programa de curtas que se auto-intitulam "queer" carece de algo que as retire dos umbigos dos realizadores e apresente ao público as suas ideias (pois chamar-lhes queer é uma atitude política) de maneira a que o público possa levar algo delas, seja entertenimento, informação ou, idealmente, entendimento.

Não é preciso que exista uma mensagem. Mas pessoalmente pergunto-me porque é que todas as figuras humanas nestas três curtas parecem zombies cheios de valium. Não é geracional, pois a nossa geração (pessoas que têm agora entre 20 e 30 anos) é quase o oposto disto.

Mas será geracional a vontade de mostrar as personagens como sombras adormecidas de si mesmas?

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Conjunto de curtas muito fraquinho

Lucas

"Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer" é um programa de 3 curtas muito desigual na qual o standout é, fácilmente, "Uma Rapariga Imaterial" de André Godinho, uma fantasia queer composta de belos planos, algumas boas ideias narrativas e uma sensação de pulsão sexual interessante, embora totalmente alheia à apática personagem central.

Das outras duas curtas pouco há a dizer, embora "Entre a Luz e o Nada", de Joana de Sousa, na sua desigualdade, não seja desprovida de interesses vários. A ovelha negra é mesmo "Sob Influência", de Ricardo Branco, uma curta com sabor a exercício escolar cuja inserção neste programa levanta diversas questões relativamente aos critérios da curadoria.

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