//

O Ouro e o Mundo

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 93 min 2024 M/14 28/11/2024 POR, FRA

Título Original

Sinopse

Os moçambicanos Domingos e Neusia são jovens, estão apaixonados e partilham sonhos para o futuro. Determinado em singrar na vida, ele decide ir trabalhar para as minas de ouro no norte do país. Enquanto isso, Neusia vai à escola e espera ansiosamente pelo regresso dele.

Co-produção entre França e Portugal, este drama tem assinatura do realizador português Ico Costa (Alva) e foi rodado integralmente em Moçambique. Depois de ter recebido o prémio de melhor longa-metragem portuguesa no festival IndieLisboa, esteve em competição no Festival Internacional de Cinema de Marselha (FIDMarseille), onde recebeu os prémios da Fondation Vacances Bleues para novos talentos e uma menção honrosa do prémio École de la 2e Chance. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Mau

Gonçalo Amaro

Num mundo em que tudo é alvo de julgamento e em que coisas menos ofensivas são completamente canceladas, aqui está um filme amplamente racista e misógino a ser elogiado por intelectuais woke e a ganhar prémios em festivais ditos progressistas. Ninguém tem dois dedos de testa?

Continuar a ler

Metáforas

Nuria Vale

Se alguma arte é "créme de la créme", aqui temos um exercício de exotização à moda antiga, que merece ser chamado "borra de la borra".

Continuar a ler

Voyeurismo oportunista

Lucas

"Venha ver como eles vivem" era o slogan da série italiana de documentários "antropológicos" de exploitation que começou em 1962 com "Mundo Cão" e teve várias versões, incluído "África, Adeus", no qual as tribos Kenyanas Mau Mau são retratadas como canibais, a par de outras tribos africanas que lutam pela sua independência das forças colonizadoras.

Ou seja, farinha do mesmo saco. Para Ico Costa, o prazer cinemático está em disponibilizar-se, qual canal divino, para dar voz a estas pessoas que ele vê como muito exóticas mas muito iguais a ele, muito carentes de serem postas em filme por um branco que só lhes quer o bem. Será que há uma maneira de ver este filme que exclua essa questão? Entre o inócuo e o obsceno, Ico Costa faz uma dança sonsa de tabus e de gestos a meio gás, que nunca reúne coragem para dizer nada e, por isso, não sai da cabeça dele. Talvez um realizador africano devesse fazer o mesmo filme com Ico Costa a protagonizar, e aí teríamos muito em que pensar. Ou não.

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!