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Ouro
Título Original
Gold
Realizado por
Elenco
Sinopse
Verão de 1898. Um grupo de colonos alemães atravessa o Canadá em direcção ao norte, em carroças carregadas apenas com os bens e mantimentos estritamente indispensáveis. Juntamente com o seu líder, todos eles procuram encontrar fortuna nas minas de ouro de Dawson, mas nenhum está preparado para os perigos que os esperam no longo percurso de 2500 quilómetros. À medida que avançam, as dificuldades começam a revelar as suas fraquezas e os conflitos entre eles vão escalando em gravidade e importância. É assim que uma viagem que prometia um futuro radioso lhes vai mostrar o lado mais selvagem e ameaçador da sua própria natureza.
Com estreia mundial na 63.ª edição do Festival de Berlim, um “western” com argumento e realização do alemão Thomas Arslan, que se inspira em factos reais apontados em diários de colonos europeus que, durante o século XIX, atravessaram montanhas e vales em busca de fortuna nas minas de ouro descobertas em solo americano. No elenco encontramos os actores Nina Hoss, Uwe Bohm, Kindall Charters e Rosa Enskat, entre outros.
PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Ouro
Ler maisCríticas dos leitores
Ouro
Luís Botelho
<p>Western magnifica. <br />Sem o ritmo trepidante de «made in Hollyhood», dá tempo para pensar, sem maçar... <br />Lembra os contos de Jack London.</p>
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Os bons, os maus e os vilões
J.F.Vieira Pinto
<p>É um revisitar do género "western", se bem que, com novas nuances e com a música de Dylan Carlson - a lembrar Neil Young em "Dead Man" de Jim Jarmuch - a dar uma preciosa ajuda. Nas personagens de "Ouro" não se distinguem os "heróis" como nas "fitas" de John Wayne; os "bons" ou os "maus" perfeitamente identificados nos filmes de Clint Eastwood. As personagens aqui retratadas aparentam todas a imagem exterior de "vilões". Contudo, com o decorrer do filme, transformam-se em personagens absolutamente vulneráveis, nada de acordo com o género. E, se a misteriosa mulher poderia perturbar a coesão do grupo de homens rudes, acaba por ser ela própria, o elemento mais forte - uma Nina Hoss que deixa em definitivo o epíteto de emergente, para se assumir como vedeta principal deste "Gold". <br />Tudo isto, numa semana em que desaparece Giuliano Gemma - o ator de referencia do western spaghetti (também conhecido, convenientemente, por Montgomery wood). <br />Ao revisitar o western, o saudosismo invade os fãs do género "menor" (dizem alguns) da 7ª. Arte. Se este "Ouro" / "Gold" tem uma excelente fotografia, fica a faltar os enormes ecrãs dos anos setenta, onde se projetavam as películas de 70 mm. E isto de ver "westerns" em salas "multiplex", definitivamente, nunca será a mesma coisa! (***)</p>
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