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Os Produtores

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Musical, Comédia 134 min 2005 M/12 27/04/2006 EUA

Título Original

The Producers

Sinopse

O aclamado musical da Broadway, depois de conquistar os palcos, assalta os ecrãs de cinema. Em 1959, na Broadway, o produtor Max Bialystock e o seu contabilista engendram um plano para amealhar uma pequena fortuna: criarem um espectáculo condenado ao falhanço. Para isso, precisam de uma má peça - "Primavera Para Hitler" -, um mau encenador e uma actriz com mais beleza que talento. Tudo parece correr como planeado, mas ao estrear o espectáculo transforma-se num sucesso.

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Mel Brooks + musical à moda antiga = sucesso!

Myke Greywolf

Ontem à noite fui ao cinema. A pedido da minha esposa (que está quase a dar à luz um menino, e por isso, quer ir ao cinema o mais possível antes de isso acontecer - já que depois será mais difícil), fomos ver o filme "Os Produtores", com Nathan Lane, Matthew Broderick, Uma Thurman e Will Ferrell. Devo dizer que as minhas expectativas eram absolutamente zero. Este filme foi muito pouco promovido nos media, e eu não fazia absolutamente nenhuma idéia sobre o género de película que me aguardava. Pelos actores, dava para perceber que era uma comédia, mas o facto de ter o Will Ferrell - um dos meus actores mais abominados - fazia com que a minha esperança de ser um filme agradável estivesse a níveis abissais.<BR/><BR/>Foi uma das maiores surpresas cinematográficas que já tive. O filme é uma comédia musical. E diga-se de passagem, não é um musical modernaço que sente a necessidade de se desculpar por ser musical com efeitos cinematográficos espalhafatosos e estrelando actores que nunca tinham cantado na vida e que só foram encaixados para aumentar o "star-power" da película, à maneira de "Chicago" ou "Moulin Rouge".<BR/><BR/>Não senhor, este é um verdadeiro musical à moda dos anos 50, adaptado de um autêntico musical da Broadway e filmado como tal - sem brilhantismos e fogos de artifício gratuitos, mas simplesmente como uma tentativa bem sucedida de passar para o grande ecrã uma genuína experiência de palco.<BR/><BR/>A minha maior surpresa ao começar a ver "Os Produtores" foi de ver o nome de Mel Brooks como produtor e argumentista, escarrapachado nos créditos iniciais. Isto aumentou um pouco as minhas expectativas, mas não muito - apesar de Brooks ser um dos comediantes mais geniais da história do cinema, ele é também uma pessoa de altos e baixos, capaz do melhor ("Balbúrdia no Oeste/Blazing Saddles", "Filme Mudo/Silent Movie", "Spaceballs") e do não-tão-bom ("Dracula: Dead and Loving It").<BR/><BR/>Não tive de me preocupar durante muito tempo. Depois de uma sequência inicial de diálogo um pouco longa demais, necessária para expor a premissa do filme, as primeiras gargalhadas começaram a aparecer (apesar de estarem poucas pessoas na sala), em virtude da dinâmica impecável entre os dois protagonistas, que retomaram os papéis que já tinham desempenhado na Broadway. Depois, começaram os números musicais, e a partir daí, o filme nunca mais abrandou no seu ritmo cómico extraordinário, não poupando nada nem ninguém em sátiras rudes mas hilariantes. As coreografias são excelentes, e a letra das canções tem aquele toque que só Mel Brooks é capaz de oferecer.<BR/><BR/>A história é básica, mas interessante: Max Bialystock (Nathan Lane), um produtor da Broadway decadente e pouco escrupuloso, recebe uma visita de Leo Bloom (Matthew Broderick), um contabilista neurótico e inseguro, que ao vistoriar os livros de contas de Max, pondera que em teoria, é possível um produtor lucrar mais se a sua produção for um fracasso do que se for um sucesso. Ao ouvir isto, Max convence Leo a alinhar num plano fraudulento para angariar dois milhões de dólares, produzir a pior peça de todos os tempos, e fugir para o Brasil com o dinheiro dos investidores.<BR/><BR/>Para isso, vão procurar a pior peça alguma vez escrita, finalmente encontrando-a sob a forma de "Primavera para Hitler", uma apologia à Alemanha Nazi escrita por Franz Liebkind (Will Ferrell), um ex-militar alemão da 2.ª Guerra, pouco arrependido e totalmente lunático. Com a ajuda de uma voluptuosa corista principal sueca, que pouco sabe de inglês (Uma Thurman) e de um coreógrafo escandalosamente gay (Gary Beach), tudo se parece configurar para que surja daqui o pior espectáculo do mundo. Mas... bem, digamos que nem tudo corre como previsto.<BR/><BR/>Os actores, especialmente Lane, Broderick e Ferrell, desempenham com perfeição e alegria total os seus papéis. Lane mostra a razão pela qual, apesar de ter atingido pouco sucesso no cinema, é um dos actores mais procurados na Broadway. Broderick só surpreende com o seu desempenho, canto e dança, quem não tinha conhecimento das suas aventuras nos palcos do teatro. Ferrell, finalmente, reencontra a sua graça perdida desde os seus tempos no "Saturday Night Live". Uma Thurman, apesar de se apresentar descaradamente "sexy" e engraçada, mostra não estar muito à vontade nos números musicais (talvez de propósito - afinal de contas, a sua personagem foi escolhida para protagonizar um "flop").<BR/><BR/>"Os Produtores" é puro entretenimento cómico da melhor qualidade, sem apologias nem vergonhas. Para quem for capaz de engolir duas horas de musical satírico num panorama cinematográfico em que quase todos os filmes se tentam levar a si próprios demasiado a sério, eu recomendo plenamente este filme, e garanto duas horas de gargalhadas de primeira classe. Uma das melhores comédias dos últimos tempos. Nota: Fiquem até ao fim dos créditos! A sério!
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Da Broadway com saudade...

xanacooper

Esta é daquelas comédias musicais para quem gostaria de fazer um regresso aos bons velhos (e alguns recentes) musicais da Broadway. Tive o prazer de ver esta comédia musical no teatro St James em New York, também com Nathan Lane (meu favorito), Matthew Broderick, Roger Bart e Gary Beach (onde ainda está em cena, não com os mesmos actores) e devo dizer que o filme está a fotocópia da peça, o que me agradou muitíssimo! Por isso não é um filme que eu aconcelhe a pessoas que não gostem de peças de comédia musical, nem a pessoas que não apreciem o trabalho de Mel Brooks, porque é o seu mais puro humor a 100 por cento (nos pormenores e nos trocadilhos, é aí que "ele" se encontra). Para quem nunca teve a oportunidade de ver um espectáculo deste tipo, acho que é uma forma de se imaginar na "cidade que nunca dorme" a assistir à comédia musical que ganhou mais Tony Awards em toda a história da Broadway - 12 Tony Awards e dois Grammy Awards.
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Poupe dinheiro

JMAntunes

Faça um favor a si próprio e não adquira um bilhete para este filme! Após aquele ataque devido à falta do cobertorzinho azul, torna-se impossível gostar do filme.
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Do contra

Palroni

Contrariando as críticas anteriores, eu achei este filme um festim visual e musical. Ri até chorar e não poder mais e delirei com as coreografias e números musicais. A mistura perfeita entre o musical e a comédia destrambelhada (não fosse o autor quem é), um filme para passar um muito bom bocado e... poupem-se, não procurem um filme para levar a sério. Decididamente é entretenimento garantido, eu por mim falo que me apetecia levantar do assento e começar a dançar feito doido. Cinco estrelas.
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Respira fundo e aguenta, está quase...

Lénia

"Respira fundo e aguenta, que está quase, falta pouco". Foi o que estava a pensar para mim própria lá para meio da segunda parte. Na bilheteira pergunto ao rapaz: "Já viu este filme? Sabe se é bom?" E o rapaz: "Não, não vi.". E eu: "Mas com certeza já ouviu algum comentário?!" E ele: "Não, não ouvi. Mas aconselhava-os a ir ver outra coisa..." Confusa com a conversa, acabámos, eu e o meu marido, por comprar os bilhetes. O início do filme é muito engraçado para quem aprecia os antigos musicais. Mas alguém como eu, que não aprecia as interpretações de Matthew Broderick, fica logo de pé atrás com a sua fraca e pouco convincente performance. Foi triste e até irritante.<BR/><BR/>Ainda pensei, "não, o Will Ferrell, o Nathan Lane e o Robert Bart salvam "isto", mas não. Adormeci a meio da segunda parte (e já não o fazia desde "Wild West"), e só pensava no que é que iria fazer para o jantar, i.e., estava longe, muito longe dos "The Producers". Resultado: Valeu a pena pela interpretação de Will Ferrell, ele estava muito engraçado, mais uma vez!
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A evitar...

AC

Nem com muito boa vontade conseguiria dizer alguma coisa agradável acerca deste "filme". Decididamente a evitar.
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Duas horas perdidas

Daniel Carvalho

Em duas horas conta-se algumas cenas com piada caso consiga chegar a elas sem adormecer antes. Os actores são fenomenais pois só graças a eles é possível salvar este filme do descrédito completo. Para quem gosta muito de musicais vai gostar; caso contrário leve a almofada e resista ao tédio e tente desfrutar de algumas cenas e ideias diferentes que a espaços aparecem no filme.
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