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Os Miúdos Estão Bem

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Comédia, Drama 105 min 2010 M/16 18/11/2010 FRA, EUA

Título Original

The Kids Are All Right

Sinopse

Nic (Annette Bening ) e Jules (Julianne Moore) formam um casal pouco ortodoxo: são lésbicas e mães de Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson), ambos fruto de inseminação artificial. Apesar de pouco convencionais, os quatro formam uma família feliz e equilibrada. Porém, quando os dois jovens decidem que chegou o momento de conhecerem o seu pai biológico, toda a dinâmica familiar se transforma. Encontrado Paul (Mark Ruffalo), o pai, um homem cheio de energia e carisma, todos parecem seduzidos pela sua presença. Mas Nic, sentindo o seu papel no seio da família em risco, entra em colisão com todos os outros...<p/>PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Os miúdos ficarão bem

Rui Ivo Lopes

Os miúdos estão bem? Aparentemente sim. Lisa Cholodenko (realizadora e argumentista) tenta normalizar neste filme uma família nada convencional: duas senhoras de meia-idade, casadas uma com a outra, com uma filha e com um filho adolescentes gerados por cada uma das mães com o esperma de um dador anónimo Confuso? Os miúdos estão bem? Aparentemente os problemas são os de todos. Nic (Annette Bening) é uma médica de sucesso, um pouco controladora por ser o garante financeiro da casa o que lhe faz pensar que pode ser ela a ditar as regras. Jules (Julianne Moore) é a mãe que abdicou da carreira profissional para ficar em casa a tratar dos filhos e que, após estarem criados, tenta retomar um trabalho com o que isso implica de nova adaptações no seio familiar. Joni (Mia Wasikowska) vive a apreensão própria de uma adolescente prestes a soltar as asas do ninho familiar com a ida para a universidade; Laser (Josh Hutcherson) é um miúdo de 15 anos, que preocupa as mães por causa do amigo rufia. É dele a (natural??) curiosidade de conhecer o pai biológico, Paul, (Mark Ruffalo), dono de um restaurante e solteirão. Os miúdos estão bem? Estão. OU não!! Percebe-se que houve verdade sobre a forma como foram gerados, que nada lhes foi escondido durante a sua educação. Mas o conhecimento do pai …há uma mãe perturbada com a complexidade da sua sexualidade, há uma empatia com o bio-pai (???) por causa desse laço biológico mas uma confusão sobre como gerir a entrada dele nas suas vidas e se há mesmo vontade de fazer crescer essa relação. E há um homem atrapalhado com a descoberta de uma suposta família que não sendo sua, tenta, sem sucesso, resgatar para si. Os miúdos estão bem? Sim. Sente-se que foram criados com amor, esse amor que acaba por vencer mal-entendidos e traições. E como Laser dirá…vocês já são muito velhas para se divorciarem… Os miúdos estão bem? Sim. Cresceram numa família que tal como todas as outras não é perfeita nem normal porque a definição desses conceitos é muito flutuante….A questão que se poderá colocar é a de saber se temos o direito de experimentar novos tipos de relacionamento. Mas mesmo que alguns deles me causem alguns pruridos e bastantes interrogações, tenho de admitir que é isso que, enquanto sociedade, temos feito ao longo do tempo. in http://ruiivo.blogspot.com/2010/12/os-miudos-ficarao-bem.html
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Os miúdos ficarão bem

Rui Ivo Lopes

Os miúdos estão bem? Aparentemente sim. Lisa Cholodenko (realizadora e argumentista) tenta normalizar neste filme uma família nada convencional: duas senhoras de meia-idade, casadas uma com a outra, com uma filha e com um filho adolescentes gerados por cada uma das mães com o esperma de um dador anónimo Confuso? Os miúdos estão bem? Aparentemente os problemas são os de todos. Nic (Annette Bening) é uma médica de sucesso, um pouco controladora por ser o garante financeiro da casa o que lhe faz pensar que pode ser ela a ditar as regras. Jules (Julianne Moore) é a mãe que abdicou da carreira profissional para ficar em casa a tratar dos filhos e que, após estarem criados, tenta retomar um trabalho com o que isso implica de nova adaptações no seio familiar. Joni (Mia Wasikowska) vive a apreensão própria de uma adolescente prestes a soltar as asas do ninho familiar com a ida para a universidade; Laser (Josh Hutcherson) é um miúdo de 15 anos, que preocupa as mães por causa do amigo rufia. É dele a (natural??) curiosidade de conhecer o pai biológico, Paul, (Mark Ruffalo), dono de um restaurante e solteirão. Os miúdos estão bem? Estão. OU não!! Percebe-se que houve verdade sobre a forma como foram gerados, que nada lhes foi escondido durante a sua educação. Mas o conhecimento do pai …há uma mãe perturbada com a complexidade da sua sexualidade, há uma empatia com o bio-pai (???) por causa desse laço biológico mas uma confusão sobre como gerir a entrada dele nas suas vidas e se há mesmo vontade de fazer crescer essa relação. E há um homem atrapalhado com a descoberta de uma suposta família que não sendo sua, tenta, sem sucesso, resgatar para si. Os miúdos estão bem? Sim. Sente-se que foram criados com amor, esse amor que acaba por vencer mal-entendidos e traições. E como Laser dirá…vocês já são muito velhas para se divorciarem… Os miúdos estão bem? Sim. Cresceram numa família que tal como todas as outras não é perfeita nem normal porque a definição desses conceitos é muito flutuante….A questão que se poderá colocar é a de saber se temos o direito de experimentar novos tipos de relacionamento. Mas mesmo que alguns deles me causem alguns pruridos e bastantes interrogações, tenho de admitir que é isso que, enquanto sociedade, temos feito ao longo do tempo. in http://ruiivo.blogspot.com/2010/12/os-miudos-ficarao-bem.html
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Os miúdos ficarão bem

Rui Ivo Lopes

Os miúdos estão bem? Aparentemente sim. Lisa Cholodenko (realizadora e argumentista) tenta normalizar neste filme uma família nada convencional: duas senhoras de meia-idade, casadas uma com a outra, com uma filha e com um filho adolescentes gerados por cada uma das mães com o esperma de um dador anónimo Confuso? Os miúdos estão bem? Aparentemente os problemas são os de todos. Nic (Annette Bening) é uma médica de sucesso, um pouco controladora por ser o garante financeiro da casa o que lhe faz pensar que pode ser ela a ditar as regras. Jules (Julianne Moore) é a mãe que abdicou da carreira profissional para ficar em casa a tratar dos filhos e que, após estarem criados, tenta retomar um trabalho com o que isso implica de nova adaptações no seio familiar. Joni (Mia Wasikowska) vive a apreensão própria de uma adolescente prestes a soltar as asas do ninho familiar com a ida para a universidade; Laser (Josh Hutcherson) é um miúdo de 15 anos, que preocupa as mães por causa do amigo rufia. É dele a (natural??) curiosidade de conhecer o pai biológico, Paul, (Mark Ruffalo), dono de um restaurante e solteirão. Os miúdos estão bem? Estão. OU não!! Percebe-se que houve verdade sobre a forma como foram gerados, que nada lhes foi escondido durante a sua educação. Mas o conhecimento do pai …há uma mãe perturbada com a complexidade da sua sexualidade, há uma empatia com o bio-pai (???) por causa desse laço biológico mas uma confusão sobre como gerir a entrada dele nas suas vidas e se há mesmo vontade de fazer crescer essa relação. E há um homem atrapalhado com a descoberta de uma suposta família que não sendo sua, tenta, sem sucesso, resgatar para si. Os miúdos estão bem? Sim. Sente-se que foram criados com amor, esse amor que acaba por vencer mal-entendidos e traições. E como Laser dirá…vocês já são muito velhas para se divorciarem… Os miúdos estão bem? Sim. Cresceram numa família que tal como todas as outras não é perfeita nem normal porque a definição desses conceitos é muito flutuante….A questão que se poderá colocar é a de saber se temos o direito de experimentar novos tipos de relacionamento. Mas mesmo que alguns deles me causem alguns pruridos e bastantes interrogações, tenho de admitir que é isso que, enquanto sociedade, temos feito ao longo do tempo. in http://ruiivo.blogspot.com/2010/12/os-miudos-ficarao-bem.html
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Só os Miúdos é que não estão loucos???

Fernando Costa

Comece-se por dizer que “Os Miúdos Estão Bem” é um filme sobre um assunto incomum, com personagens principais atípicas mas a que Lisa Cholodenko (realizadora) consegue dar a ligeireza suficiente para o trazer para o “mainstream”. Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Benning) são duas mulheres lésbicas que vivem juntas e têm dois filhos, Joni de dezoito anos e Laser mais novo. Ambos são o produto de duas inseminações artificiais (uma em cada uma das mulheres) com esperma do mesmo doador. Quando Joni completa dezoito anos Laser convence-a a contactar o dador de esperma que aceita quase sem hesitação conhecer os seus “filhos”. A partir daí estão criadas as condições para a comédia dramática de uma família inconvencional. Mas há mais pormenores é que as personagens principais gostam de por vezes fazer sexo vendo filmes pornográficos de homens gay e Jules vai-se envolver sexualmente com o dador de esperma Paul (interpretado por Mark Ruffalo). Baralhados? Poderiam não fosse essas características individuais das personagens que as torna únicas o maior trunfo do filme para além da ligeireza e normalidade como estas são encaradas. Tocando um tema “tabu” “Os Miúdos Estão Bem” é um bom filme mas atenção, Lisa Cholodenko, sendo competente não é exactamente Ang Lee (falamos obviamente em comparação com outro filme que tocava um tema polémico, “Brokeback Mountain” que conseguia no mesmo filme um olhar de uma sensibilidade única sem referir ao filme e às personagens visceralidade). Não podemos deixar de referir as muito boas interpretações de Annette Benning e de Julian Moore nos papéis principais, a de Annette Benning particularmente bem conseguida. Vamos ver se é desta que a actriz chega ao Óscar; pelo menos este ano não vai contar com Hilary Swank como sua rival. Relativamente ao filme é previsível que figure na lista dos nomeados deste ano o que não quer dizer que venha a ganhar…Bom *** (2,75/5)
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