Os Informadores

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Thriller 98 min 2009 M/12 08/10/2009 ALE, EUA

Título Original

The Informers

Sinopse

Um filme sobre sexo, drogas e apatia moral, com Los Angeles de início dos 80 como cenário. A acção decorre durante uma semana com sete histórias ligadas entre si e envolvendo um produtor de cinema, a sua mulher, a sua amante, uma estrela de rock depravada, um vampiro e um ex-condenado. <br/> Com Billy Bob Thornton, Kim Basinger, Mickey Rourke, Winona Ryder, Jon Foster, Amber Heard e Brad Renfro como protagonistas, é baseado no livro de contos "The Informers ", do polémico escritor norte-americano Bret Easton Ellis.<p/>PÚBLICO

Críticas dos leitores

Cinquentões de luxo

pedro alhinho

Um elenco de “cinquentões” de luxo - Billy Bob Thornton, Kim Basinger e Mickey Rourke – regressa à Los Angeles amoral dos anos 80, a que sobreviveu. Uma LA carregada de sexo, drogas e (algum) Rock and Roll. Quando a sida já era uma doença, mas ainda não um problema, nem uma preocupação, e as personagens ainda se identificavam pelos óculos Ray-ban. Narrado à velocidade das vidas que se desfaziam no espaço de uma semana - entre a morte de um amigo de todos, vítima de acidente automóvel, e a morte de uma namorada, também de todos, vítima de sida – o filme vê-se de um fôlego sem começar a ter história, e sem causar tédio. Porque absolutamente amoral – pois que sem fórmula ideológica ou sanitária – e porque explicito quanto às praticas sexuais e ao consumo de drogas, não se percebe a classificação etária para 12 anos.
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Uma adaptação desajeitada e sem alma

Pedro Abrantes

O fascínio das obras literárias de Bret Eston Ellis está na sua criatividade narrativa, cruzando vidas improváveis, situando-as na linha ténue entre a celebração do glamour da elite americana e a crítica ao egoísmo e à corrupção dos valores que a caracterizam. No romance que aqui se adapta ao cinema, o autor explora esta ambiguidade entre a admiração e o sarcasmo, num registo detalhado das linguagens, artefactos e representações que marcam um estilo de vida de época e de classe. A força e a graça das suas personagens equilibra-se com a angústia existencial e a imoralidade que as assolam. Ora, este filme perde-se no registo trivial da decadência americana (algo que “Magnólia” ou “Beleza Americana” haviam já explorado com um virtuosismo incomparável), nunca se compreendendo o que move as personagens, excepto o seu próprio desespero. Salvam-se a banda sonora e algumas interpretações esforçadas. Mas a crónica do vazio converte-se, durante grande parte do filme, num verdadeiro vazio de ideias cinematográficas.
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