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Os Fantasmas de Goya

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Drama 114 min 2006 M/12 06/09/2007 ESP, EUA

Título Original

Sinopse

Em 1791, durante o reinado de Carlos IV, Espanha é ainda um vasto império onde a Inquisição tenta reprimir as ideias que chegam da Europa, sobretudo da França revolucionária. Goya é o pintor da corte e entre os clientes que o procuram para que os retrate encontra-se Lorenzo Casamaro, influente figura do Santo Ofício,; e Inês Bilbatua, filha de um comerciante basco amigo de Goya. Desde que Lorenzo vê o esboço de Inês que os seus destinos se cruzam numa história trágica marcada por amor, prisão e perseguições, que se prolongam até às invasões napoleónicas. O realizador Milos Forman dá vida ao universo pictórico de Goya com personagens marcados pela luz e sombra características do pintor. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

Uma porcaria de filme

Benjamin Arrola

Sinceramente, acho que foi um dos piores gastos de tempo que já tive na vida. Preferia ter sido eu a ser enforcado em vez de Lourenço depois de ver este filme, péssimo. Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o génio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgård) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta. Em suma, esta história é uma merda, escrita claramente por alguém sem capacidades artísticas.

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Os fantasmas de uma Europa doente

SB

Podia ser este o título do filme. Não é um grande filme no sentido restrito, mas é um filme que vale a pena ver.<BR/>Pelo menos relembra o papel nojento e prepotente da Igreja na sua variante Inquisição, e permite perceber como chegaram ao Louvre tantas obras de arte, bem como a outros reconhecidos Museus do Centro da Europa.<BR/>E mostra como em política, quem sofre é sempre o cidadão comum, o pobre trabalhador rural ou artesão, e os classe média apanhados na hora e local errado.<BR/>Mostra também que não somos só nós que temos Casas Pias, nem escândalos de abuso de menores.<BR/>Penso que ensina a reflectir sobre a decadência dos humanos, e a digerir a verdade insofismável de que foi apenas ontem que nos erguemos do chão, passando a apoiar-nos exclusivamente nos membros inferiores. <BR/>
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Pior é dificil.

JMM

Posso dizer que este filme é dos piores que ja vi. Entre ver este filme e atirar 5 euros pela janela escolho (se ainda fosse a tempo) a segunda hipotese pois ao menos nao perco 2 horas. <BR/><BR/>É um daqueles filmes sem alma.... Daqueles filmes sem sentido e que no fim nos levam a pensar: sobre que era o filme?<BR/><BR/>Por vezes opta por criticar e ridicularizar a inquisiçao e valorizar a revoluçao francesa, por vezes faz exactamente o oposto. Nao da para perceber se este filme tem como objectivo nos fazer rir ou nao.... Comedia? Drama? No fundo nenhum deles pois ainda nao inventaram a categoria ridiculo.<BR/><BR/>O argumento falha ao nao saber ligar os momentos, os actores têm pouco espaço para representar, etc.<BR/><BR/>Este filme so serve para aqueles que querem ver um conjunto de erros todos juntos que constituem 2 horas de um imenso erro.
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Entre um mundo e o outro

Nazaré

Começa a fita com o antigo regime em Madrid, que como todos os regimes semelhantes tremia só de pensar na Revolução Francesa. Monarquia absoluta e inquisição. Retoma à frente durante a ocupação napoleónica, com os protagonistas de antes em fuga, ou presos, ou vira-casacas. Dum mundo para o outro mediam uns 15, 20 anos, e os efeitos sobre as personagens são impressionantes. Excepto uma, um artista, o pintor Goya, que não muda. Como não mudam as personagens simbólicas do terror, da maldade e da mentira.<BR/>Pergunto a mim próprio o que se pretende dizer com o título (que no original é no singular). Fantasmas? Àparte uma alusão à personagem de Javier Bardem, que é um homem bem vivo, não um fantasma, teremos de encontrá-los na observação que Goya fazia da humanidade à sua volta. E como tão bem mostra a sequência das suas obras, que quem ficar para ver durante os títulos finais admirará, a sua visão, quando não era o pincel polidinho de encomenda, adoptava o traço implacável duma realidade que só se podia entrever, e onde não havia lugar para a paz. Os fantasmas de Goya são aqueles que ele representou da observação da humanidade. O artista testemunhou toda a vileza, numa época e noutra, nas suas gravuras e pinturas, mas ele próprio pairava acima disso tudo, era intocável.<BR/>Milos Forman fez um retrato fascinante destas duas épocas e deste artista, um retrato livre mas acutilante. E é uma denúncia do terror da inquisição e das tropas de Bonaparte. As personagens centrais são as interpretadas por Javier Bardem, um padre ambicioso cujo zelo em pôr a inquisição a funcionar esconde uma alma danada, e por Natalie Portman, uma adolescente vítima desse zelo, protagonistas de sofrimentos impressionantes e que se vêem ironicamente unidos, até que a morte os separe. O essencial é aquilo que às vezes nos lembramos de chamar destino, merecido ou não, uma espécie de acaso no meio do turbilhão da sociedade. Só Goya, a quem Stellan Skarsgard empresta muito mais do que uma semelhança fisionómica, paira acima de tudo isso.<BR/>
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Outro fantasma.

renata

Um pouco para além do meio do filme questionei-me se deveria sair da sala ou não. Tinha pago o bilhete e a sensação de desperdício debatia-se com a decepção. Não gosto de sair antes do fim, mas cada vez menos tenho paciência para coisas más e mal feitas. O filme é um fantasma, pensei. <BR/>Quando cheguei a casa perguntaram-me sobre o filme e, na tentativa de o recontruir e de o recontar, desmanchei-me a rir. O enredo é mau, a realização é medíocre (confesso que esperava algo mais na linha de "Amadeus") e as interpretações são patéticas. Bardem tem aquele charme que, no entanto, não chega para encantar o filme e Portman é a cereja no topo do bolo - a passagem de mãe para filha no disfarce da dentadura postiça foi a última gota. Skarsgard é, para mim, genial, contudo, perde-se aqui com a corrente. A abordagem aos temas propostos é definitivamente fraca, não traz nada de novo e, na realidade, até chateia. <BR/>
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Uma boa surpresa!

Lipe

Ao contrário de filmes como o "Girl With a Pearl Earring", este não se revelou uma "seca" nem se centrou demasiado no pintor.. Há o contexto histórico bem retratado, dos ideais da revolução francesa em Espanha e da Inquisição e as suas contradições.. e uma história interessante que se desenrola, com a participação de Goya, cuja vida e obra é apresentada mas de uma forma indirecta e subtil, com maior importância da história e um excelente papel de Javier Bardem. Natalie Portman também não esteve mal!
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Um bom documento histórico

vg

Embora não seja um filme de grande classe,acaba por ser valioso para compreensãoo da história espanhola ,no principio do século XIX ( e tambem a nossa , quando o rei deu à sola e o poder português ficou entregue aos ingleses.)
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