Os Edukadores

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Drama, Comédia, Crime, Romance 127 min 2004 M/12 25/08/2005 Áustria, ALE

Título Original

Die Fetten Jahre sind vorbei

Sinopse

Jan, Peter e Jule estão a viver a sua juventude rebelde. Estão unidos pela sua paixão de mudar o mundo. Jan canaliza a sua fúria defendendo que os mais ricos devem ser "edukados". O seu companheiro de casa, Peter, partilha os mesmo ideais, mas é mais descontraído. Jule, a namorada de Peter, muda-se lá para casa porque já não consegue subsistir sozinha com o seu salário. Jule não sabe muito sobre o movimento de Jan e Peter "Os Edukadores", que misteriosamente e de forma criativa deixa mensagens, tais como "Os vossos dias de abundância estão contados", em casa dos mais ricos. Mas Jule também tem um segredo: um acidente de automóvel no passado estragou-lhe a vida e obriga-a a fazer pagamentos mensais a um rico empresário, Hardenberg. <br/> Com Peter de férias, Jan e Jule decidem entrar na casa de Hardenberg para o "edukarem". Começam também a perceber a atracção mútua que existe entre os dois. Jan e Jule são obrigados a voltar outra vez a casa de Hardenberg por causa de um telemóvel esquecido, mas são surpreendidos pelo proprietário. Telefonam a Peter a pedir ajuda, mesmo sabendo que assim ele poderá descobrir o seu romance. <br/> O trio decide então raptar o rico empresário e levá-lo para uma casa na montanha. Aí os jovens idealistas ficarão frente-a-frente com os valores da geração no poder. "Os Edukadores" é protagonizado por Daniel Brühl, o jovem actor alemão que se tornou uma estrela com "Adeus, Lenine". <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Terroristas inofensivos

Luís Miguel Oliveira

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Os Edukadores

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Terra da abundância

Fernando Bento Ribeiro

Metáfora da actual situação socio-económica da Europa unida e a unir, este filme é o mais belo retrato (na acepção neo-realista do termo cinematográfico) da nossa Comunidade desde o magnífico "La Meglio Gioventú". Está lá tudo o que conta (deveria contar...) na vida: a amizade, o amor, o ideal, a esperança em dias melhores. O amor como não me recordo de ver desde "Jules e Jim" de Truffaut; a amizade como desde "Rumble Fish", de Coppola; o ideal, como desde "Novecento", de Bertolucci; e a esperança em dias melhores, como desde "Le notte di Cabiria", de Fellini. Mais uma vez, noto com resignada tristeza o abandono a que a crítica lusa, de um modo geral, votou o filme. Valha, ao menos, a permanência em cartaz! A fotografia e a banda sonora recordam o excelente "Land of Plenty', de Wenders, outros dos filmes recentemente ostracizado... Mas o Cinema ficará para os que vierem!
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Um bom filme afinal

Isabel

Confesso que foi um filme que me deu um enorme prazer ver. Nunca se tornou previsível e o final é surpreendente e não tão fora de contexto como possa parecer. A história de amor é tocante. Entretem e mexe.
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Apenas uma tentativa para ser diferente

Alexandre Wragg Freitas

Penso que "Os Edukadores" é um filme a ver. Por muitos motivos. Quanto mais não fosse por uma questão de libertação dos filmes hollywoodescos do costume e de apoio a quem faz força nessa libertação. Acima de tudo é um filme para ser visto com a inteligência e o sentido de humor bem alertas. Ninguém nos pede para concordar com nada. Os jovens deste filme têm claramente atitudes e posições pouco reflectidas e amadurecidas, talvez até um pouco ingénuas. O adulto é claramente um estereótipo, uma caricatura de um elemento de uma classe que "subiu" na vida durante as últimas décadas. A conversa entre ambos é obviamente demasiado simples. As evoluções sofridas pelos personagens são um pouco inverosímeis. E por tudo isso não devemos tentar uma interpretação literal deste filme.<BR/><BR/>Basta, como disse, que tenhamos a mente aberta e o sentido de humor atento. Se o fizermos seremos capazes de captar a enorme baralhada de situações e sentimentos que nos tentam transmitir com este simples episódio, que não é mais do que a procura de espaço por quem se sente diferente, em sociedades tantas vezes apelidadas de globalizadas e cosmopolitas, mas onde, na realidade, essa diferença é cada vez mais esmagada.
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Filme necessário

BligAr

Este tipo de filmes (não só filmes mas arte em geral) é necessário para acordar as pessoas da apatia entorpecedora em que se deixaram enovelar! (e a música do Jeff Buckley está sublime...
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Este é um dos melhores filmes alemães

Francisca Cunha

Eu moro na Alemanha (sou filha de emigrantes nesse país), por isso conheço muito bem os filmes alemães que saíram nos últimos tempos. Este é o melhor filme alemão que vi no último ano (talvez com excepção de "Barfuss", em que Til Schweiger é o protagonista, realizador e produtor). Não sei se foi com a tradução que o filme perdeu o encanto mas quando eu fui ver o filme o público adorou por que transmite a mensagem de tentar criar um mundo melhor (socialmente) e ao mesmo tempo é hilariante (especialmente Stipe Erceg contribuiu muito). Por isso eu recomendo este filme a todos!
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O final do filme

Sílvia Mendes

Este filme é engraçado, entretém, sem ser uma obra de arte. Mas gostava de saber por que é que o crítco Luís Miguel Oliveira pensa que o final do filme é desonesto. Hardenberg, o "capitalista" raptado, não denuncia os três jovens. Estranho seria se o tivesse feito, tendo em conta a simpatia que, entretanto, foi ganhando por eles. Portanto, o final é o que se esperava. Ou então sou eu que não percebo muito de cinema, o que é também é verdade, mas, de facto, não compreendo a admiração com o final.
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Mais um bom exemplo que chega da Alemanha

Sonia Pinto Rodrigues

Um filme simples e directo, muito actual, com bons actores, bom enredo e boa fotografia. As personagens sonhadoras e espontâneas manifestam as dúvidas e as aspirações de muitos jovens europeus na sociedade em que vivemos. Muito interessante.
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Excelente

Edmundo Pires

Um excelente filme com diálogos excepcionais.
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Como é que se diz ficar em casa em alemão?

Sónia Campos

Este é o tipo de filme que nos faz apetecer não ter saído de casa. Um triângulo amoroso previsível, acções revolucionárias cheias de alta tecnologia, uma banda sonora de cortar à faca, uma lição de vida aborrecida de um ex-revolucionário rendido à "sociedade capitalista blá...blá...blá...". A sensação de que o filme nunca mais acaba é talvez mais irritante ainda que o jovem prodígio Daniel Brühl com o seu sorriso de berlinense frustrado pela falta de masculinidade que parece que o vai perseguir para todo o sempre na sua carreira artística. Mas não são só coisas más. A paisagem da 2.ª parte do filme é magnífica.
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Muito bem representado

Rita Sacadura

Este filme já estreou na Alemanha há pelo menos um ano e com muito sucesso. Muito bem representado por estes novos actores alemães. Representa muito bem a sociedade dos nossos dias, o capitalismo no seu esplendor!
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