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Os Condenados

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Thriller, Acção 113 min 2007 M/16 19/07/2007 EUA

Título Original

Sinopse

Jack Conrad é um condenado à morte que aguarda a execução da sentença numa prisão corrupta da América Latina. A espera termina quando é "comprado" por um produtor de televisão rico e levado para uma ilha deserta onde deverá lutar até à morte com outros nove condenados. O sobrevivente e vencedor terá como prémio a liberdade.

PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

sem condicional

RITA (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

THE CONDEMNED<BR/>de Scott Wiper<BR/><BR/><BR/>Sob pena dos meus amigos colocarem a sua amizade por mim em questão quando souberem que eu fui ver este filme (julgo que a desculpa de ver erradamente o horário do “Alpha Dog” não ajuda a inocentar-me), ainda considerei nem sequer escrever esta crítica. Mas quem me ama, tem de gostar de mim pelo que sou. E eu sou uma das pessoas que foi ver este filme. Mas é com arrependimento que o digo, se isso me pode valer de algo. <BR/><BR/>Foi a premissa que me impeliu, fazendo-me lembrar de um filme que vi há uns anos, “Series 7: The Contenders” (2001) de Daniel Minahan, e que recomendo. O ‘ultimate reality show’ é aquele em que os concorrentes vão sendo eliminados – eliminados, mesmo eliminados – um a um. <BR/><BR/>Em “The Condemned” dez homens e mulheres condenados à morte em prisões de todo o mundo são os concorrentes num concurso mistura de ‘Big Brother’ e ‘Survivor’, que será transmitido pela Internet num sistema pay per view, e recheando a conta do seu criador, Ian Breckel (Robert Mammone). Os concorrentes terão de lutar até à morte numa ilha deserta, o vencedor ganhará a liberdade. Entre eles está Jack Conrad (Steve Austin, profissional de wrestling), um ex-agente do governo americano capturado em El Salvador. O seu maior rival será Ewan (Vinnie Jones), um ex-agente das forças especiais britânicas com sérios instintos sádicos. <BR/><BR/>A cobertura televisiva está garantida em quase todos os pontos da ilha, o que permite desculpar o facto de uma série de conversas e situações passarem desapercebidas à equipa de filmagens. As tremuras da câmara, na tentativa de dar realismo às imagens, torna-se simplesmente aborrecido, já para não falar dos planos totalmente impossíveis tendo em conta a colocação das supostas câmaras. <BR/><BR/>As personagens são assustadoramente unidimensionais, Steve Austin é uma estátua de expressividade, e parece que os assassinos treinados pelos governos são mais inteligentes que os outros. De entre o elenco de quase desconhecidos, apenas Vinnie Jones (“Snatch”, 2000) se safa. <BR/><BR/>“The Condemned” tem ainda a presunção de uma mensagem, sem no entanto dispor da inteligência exigida para uma sátira. Ele próprio pode ser metáfora do vazio que a sociedade actual assumiu como entretenimento. O filme é, em si mesmo, aquilo que condena. O que até poderia fazer um irónico sentido, não soasse a um fraco moralismo para justificar a sádica e delirante carnificina (que chega a grassar o ridículo). O espectador que acaba por considerar os verdadeiros maus a equipa de filmagens que está por detrás do ‘reality show’ facilmente se sentirá ressentido perante quem fez “The Condemned”. <BR/><BR/>Não é a violência filmada que me choca (não sou uma pessoa muito susceptível, e, de uma forma que não nego seja inquietante, sou daquelas pessoas que compra a violência ficcionada), mas até a violência no cinema exige qualidade e bom gosto. Foi teimosia querer ir ao cinema nesse dia. Para o efeito que se pretendia, que era manter-me acordada até à hora de ir beber um copo ao Bairro Alto também serviu. Mas para nada mais. <BR/><BR/><BR/>2/10<BR/>
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