Onoda - 10 000 Noites na Selva
Título Original
Onoda, 10 000 Nuits dans la Jungle
Realizado por
Elenco
Sinopse
Críticas Ípsilon
O último homem da guerra
Estupendo filme. A história, verídica, do japonês que esteve 30 anos na selva inventando, como um espectador perante um ecrã, o seu mundo: que a II Guerra continuava.
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3 estrelas
José Miguel Costa
O filme "Onoda - 10000 Mil Noites na Selva", uma coprodução entre a França/Itália/Alemanha/Bélgica/Japão/Camboja sob a direcção do gaulês Arthur Harari, é um épico de guerra baseado na história verídica de um oficial do exército imperial japonês que, no decorrer da segunda guerra mundial, foi enviado, conjuntamente com um pequeno grupo de soldados a seu comando, para uma recôndita ilha das Filipinas com o objectivo de protegê-la de eventuais ataques dos americanos. Gradualmente estes foram perecendo, por múltiplos motivos, até restar um único individuo, que se embrenhou na selva. Aí sobreviveu, em condições deploráveis, durante 29 anos, na esperança de um resgaste por parte dos seus conterrâneos, recusando-se a acreditar no término do conflito.
O cineasta, fazendo uso de um austero formalismo (que se revela, simultaneamente, a sua maior virtude e fraqueza), foca-se exclusivamento no isolamento do paranóico protagonista neste seu diminuto mundo selvagem e na dissecação pormenorizada (que se estende ao longo de 165 minutos) do seu perfil psicológico, abdicando de fornecer-nos quaisquer contextos/visões externas e/ou contemporâneas.
Um daqueles casos em que a realidade supera a ficção.
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