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O Paraíso, Agora!

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Drama 90 min 2005 M/12 31/08/2006 ISR, FRA, ALE

Título Original

Paradise Now

Sinopse

"O Paraíso, Agora!", realizado por Hany Abu-Assad, acompanha as últimas horas de dois jovens palestinianos, recrutados para cometerem um atentado suicida em Telavive. Depois da última noite com as famílias, sem se poderem despedir, são levados à fronteira com as bombas atadas à volta do corpo. No entanto, a operação não corre como o esperado e Khaled e Saïd vêem-se confrontados com o seu destino e as suas convicções.
Hany Abu-Assad traça um retrato cru da situação palestiniana num filme que teve como objectivo ouvir as histórias daqueles que já não as podiam contar. O realizador quis perceber o que leva jovens a tornarem-se "kamikazes", o que os conduz à execução de um acto tão extremo. O filme foi rodado quase na totalidade em Nablus, muitas vezes debaixo de tiro, tendo mesmo parte da equipa abandonado a rodagem na sequência da destruição de uma zona próxima das filmagens por um míssil israelita.
Premiado no Festival de Berlim, com os prémios de Melhor Filme Europeu, Amnistia Internacional e Prémio do Público, "O Paraíso, Agora!" ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e foi o primeiro filme palestiniano nomeado aos Óscares da Academia de Hollywood.

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Jorge Mourinha

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Razão e fanatismo

Luís Miguel Oliveira

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Os bombistas suicidas não são bons - nem maus

Alexandra Prado Coelho

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Críticas dos leitores

O Paraiso Agora

C. Curi

Excelente. Mostra o outro lado daquilo que a imprensa ocidental trata como a mais suja e monstruosa forma de terrorrismo imotivado. Na realidade � uma consequencia do terrorrismo - bombardeio indiscriminado da popula��o civil - praticado utilizando avi�o ou helic�ptero, sob os �lhos complacentes dos paises que comandam a ONU. � como se um povo inteiro gritasse: se n�o temos avi�es para nos defender, isto �, se n�o temos avi�es para carregar as bombas, vamos carrega-las no nosso corpo. Tudo que o filme mostra � fruto de d�cadas de ocupa��o militar opressora e humilhante. Vemos que quarenta anos de sofrimento e mortes quase que di�rias, por bombas sofisticadas atiradas do c�u, n�o s�o suficientes para fazer qualquer povo sucumbir e aceitar a domina��o militar passivamente. Os aspectos mostrados neste filme comprovam que nenhum povo jamais ser� subjugado pela for�a. Sofrem perdem vidas, mas n�o a dignidade. J� � tempo da humanidade aprender que nada supera em benef�cios a felicidade proporcionada pela paz.<BR/>� um super filme, real e atual, que nos tras de forma magistral a beleza da vida, da paix�o e a triste necessidade de se ir em dire��o � morte.
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Escolhe o teu paraíso

Lusco Fusco - http://fusco-lusco.blogspot.com

O Fusco-Lusco foi ver "Paradise Now" e aconselha toda a gente a não passar ao lado deste filme de primeira água. Mais do que escolher um dos lados do muro, "Paradise Now" é um convite à reflexão e, por que não dizê-lo, um manifesto desejo de paz. Não contamos nem mais um "frame" para não estragar a bela ida ao King, mas fica desde já lançado o repto para uma troca de impressões. O cinema independente ganhou uma pequena jóia.
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Excelente

Maria Simões

"O Paraíso, Agora" é um filme excelente, com uma eficiente direcção de actores e muita força. É um outro olhar sobre a situação no Médio-Oriente, um olhar sério, inteligente e sensível. É ainda um filme capaz de dar mais do que um lado da questão. Indispensável para equacionar o que se passa na Palestina. A não perder!
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Chamar as coisas pelos nomes

Tiago Guerra

Gostei muito deste filme e da forma como o tema foi tratado. O resumo do filme no Cinecartaz referia-se ao filme como sendo o retrato cru da realidade palestiniana. Sem dúvida que o é, mas mais pela forma quase irónica com que o realizador nos dá a conhecer todo aquele enredo e, em simulâneo, a opinião da rapariga palestiniana com uma visão clara e pragmática sobre as razões de fundo daquela espiral destruidora. A mensagem parece-me clara: o caminho para a paz e desenvolvimento deste território passa pela cedência de posições e não pelo orgulho e ressentimento que os desesperados (mal conduzidos) teimam alimentar.
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A visão palestiniana dos bombistas suicidas

Nelson

Um filme único, no sentido em que expõe a visão palestiniana sobre os bombistas suicidas. A história incide sobre dois palestinianos (unidos por um forte sentimento de amizade) que vão ser os próximos bombistas suicidas num ataque terrorista. O ataque falha e separam-se. Como tal, têm inesperadamente uma oportunidade de reflectirem sobre o acto terrível que vão cometer, sendo que um deles parece ter mais dúvidas que o outro... O filme procura demonstrar como os bombistas suicidas são pessoas normais, mas devido à dureza da ocupação israelita e aos desespero de um dia-a-dia sem nada para oferecer, estes jovens tornam-se presas fáceis dos grupos islâmicos radicais. Não se pense no entanto que se procura desresponsabilizar estes actos. Pelo contrário, temos sempre a noção do horror destas acções. O filme vale essencialmente por ter produção palestiniana, mostrando uma visão não ocidental sobre o conflito. Como tal, para quem se interessa por este conflito, é um filme a não perder.
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