Inspirado em acontecimentos reais datados do reinado de Luís XV, o filme revisita o mito francês da "Besta de Gévaudan", que matou mais de uma centena de pessoas antes de ser abatida em circunstâncias misteriosas. Durante dois anos, no final do século XVIII, uma besta monstruosa aterroriza a região de Gévaudan, atacando sobretudo as mulheres e as crianças. Fala-se num lobo de tamanho colossal e até de um dragão. Há quem chegue mesmo a falar do Diabo em carne e osso! <br/> Toda a França, incluindo a corte do rei, vive ao ritmo destes crimes inexplicáveis. Mandatado pelo rei, o Cavaleiro Grégoire de Fronsac chega a Gévaudan numa noite de Outono, com a missão de caçar essa besta terrível. Frio e racional, o jovem nobre faz-se aconpanhar de Mani, um índio Mohawk taciturno, trazido da Nova-França (Canadá). Os dois instalam-se na casa do Marquês d''Apcher. Thomas, o neto do Marquês, disponibiliza-se para lhes servir de guia, tanto nas buscas do lobo, como nos salões. Mas enquanto os ataques da besta aumentam, o cavaleiro distraí-se nas festas da corte local. O rei, descontente com a falta de resultados, envia então o seu couteiro-mor, Antoine de Beauterne, que assim que chega a Gévaudan, abate um lobo. Beauterne vangloriza-se então de ter morto a besta e Grégoire de Fronsac é obrigado a participar na farsa perante o rei. Mas o cavaleiro, contrariando Luís XV que o proibira de voltar a Gévaudan, decide participar em mais uma caçada, organizada por Thomas. Desta vez, serão usadas práticas xamánicas de Mohawk. Mas nada os prepara para o que vão ter de enfrentar... <p/>PUBLICO.PT