Aqui está um filme francês capaz de encher o ego a qualquer cinéfilo português. Pois se na "Grande France" fazem coisas destas, como dizer mal das nossas Zonas Jotas! Começando pelo início, o argumento é pouco menos que intragável. Não sei se por querer tocar demasiados pontos, se por deficiente montagem, o que é certo é que praticamente não se percebe nada. Depois existem pérolas como uma médica psiquiatra a oferecer cigarros a uma doente em plena consulta, ou a mesma médica a fumar enquanto é realizado um exame radiológico, ou ainda a recolha de uma substãncia por debaixo das unhas oito meses após a pessoa ter estado no local - como diz o ministro Correia de campos, "há aqui muita maozinha mal lavada!" <br/><br/>Quanto aos actores... Reno é o canastrão (esperemos que esteja muito melhor como Fache no "The Da Vinci Code), Arly Jover menos mal (especialmente por, de um momento para o outro, passar de dona de casa a kareteca experimentada sem qualquer explicação) e Quivrin, bom... digamos que falharia no "casting" para o "Morangos com Açúcar", apesar do seu óptimo poder de cicatrização (feridas cicatrizadas em tempo recorde e sangue que nunca desce à gola do casaco). Resumindo... merece uma bola preta, ou nem isso!