//
O Imperador de Paris
Título Original
L'Empereur de Paris
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>O francês Eugène François Vidocq (1775-1857) foi ladrão, soldado, desertor, prisioneiro, mestre na arte da evasão, espião, chefe de uma brigada especial da polícia de Paris e, mais tarde, fundador da primeira agência particular de informações. A sua vida, repleta de aventura, serviu de inspiração a grandes escritores, entre eles Edgar Allan Poe, Balzac, Victor Hugo ou Alexandre Dumas. No início do século XIX, após anos a viver como criminoso, a escapar às autoridades ou a cumprir sentença, Vidocq resolve sair da clandestinidade e colaborar com a polícia, ajudando a encontrar os culpados de diversos crimes em Lyon. A sua inteligência, aliada à experiência como criminoso, tornam-no um investigador incomparável.</div><div>Com realização de Jean-François Richet ("Assalto à 13.ª Esquadra", "Inimigo Público Número 1", "Um Momento de Perdição", "Blood Father - O Protector"), um drama histórico sobre uma das figuras mais emblemáticas da França do século XIX. Com Vincent Cassel como protagonista, este filme conta também com Patrick Chesnais, August Diehl, Olga Kurylenko e Denis Lavant. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
Uma surpresa
Fabrice Schurmans
Um filme que gere bem as elipses narrativas, ou seja, ao contrário de muitos biopics norte-americanos, não tenta representar a biografia completa da personagem principal. Centra-se no momento que antecede a ascensão de Vidocq numa França onde tudo é possível para os audaciosos. Apesar de se tratar de um filme histórico (com reconstituição cuidadosa de vários bairros de Paris no início do século XIX), há no guião muitos ecos da França contemporânea (até uma discreta alusão aos “gilets jaunes”). Esta tranche de vie de François Vidocq, ex-prisioneiro que se torna diretor oficioso da “Brigade de sûreté”, parecerá romanesca demais. Neste caso, a realidade ultrapassa e de longe a ficção. Boa direção de atores, tanto os principais (Vincent Cassel em Vidocq) como os secundários (Fabrice Luchini em Fouché) não falham na ocupação do espaço bem como na dicção (fraca em muitos atores franceses da nova geração). De realçar também, a banda sonora de Marco Beltrami e Marcus Trumpp.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!