Esta superprodução faustosa, sobre as relações e os conflitos amorosos de uma poderosa família do Texas, valeu a George Stevens o segundo Óscar para melhor realizador. Em 1951 Stevens já tinha recebido a estatueta dourada pelo filme "Um Lugar ao Sol", com Montgomery Clift, Elizabeth Taylor e Shelley Winters . Ainda assim, "O Gigante" será sempre recordado como o último filme de James Dean, que viria a falecer pouco depois da rodagem num acidente de automóvel. Como sempre, Dean é uma presença comovente e, mesmo numa personagem menos complexa que as anteriores, consegue envolver-nos na sua aura de fragilidade. Filme por vezes pesado e pouco ágil, convém no entanto não negligenciar esta interessante reformulação do "western" no mundo do petróleo, onde a posse e a conquista da terra continuam a ser o motor ficcional, pelo cineasta que realizou "Shane".<p/>PÚBLICO