“O Despertar da Besta” é possivelmente um dos mais malditos filmes de José Mojica Marins — um nome que simboliza este género cinematográfico —, em que sexo, sadismo, vício, perversão e luxúria andam de mãos dadas. Inicialmente, o filme foi produzido com o título “O Ritual dos Sádicos” em 1969, mas foi censurado pelo então Governo militar brasileiro. Acabou por ser recuperado na década de 80, tendo sido exibido fora dos circuitos comerciais. No filme, incluído na retrospectiva dedicada a Marins no Fantas 2000, uma experiência com LSD, envolvendo quatro cobaias masculinas, é um teste à influência do malévolo Zé do Caixão. Com a droga, os quatro ratos de laboratório experimentam sensações únicas que vão sendo explicadas pelo médico (Sérgio Hingst).

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