O Crime do Padre Amaro

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Drama 120 min 2002 M/16 15/11/2002 MEX, ARG, FRA, ESP

Título Original

El Crimen del padre Amaro

Sinopse

México, 2002. Amaro (Gael García Bernal, que já conhecíamos de “Amor Cão” e “E a Tua Mãe Também”), um jovem de 24 anos, recém-ordenado sacerdote, chega a uma pequena paróquia, Los Reyes, para ajudar o padre Benito (Sandro Gracía).
Na aldeia, Amaro conhece Amelia (Ana Claudia Talancón), uma bela rapariga de 16 anos, muito apegada à religião, que vai fazer emergir uma série de dúvidas, interrogações e tentações no espírito e na carne do jovem sacerdote.
Aos poucos, o padre Amaro vai-se apercebendo do que se passa na aldeia, da corrupção que paira sobre a paróquia. O padre Benito recebe ajudas económicas das pessoas mais ricas da região e crê-se que tenha uma relação secreta; suspeita-se também que o Padre Natalio (Damián Alcazar) ajude os guerrilheiros. As coisas complicam-se ainda mais quando Amelia e Amaro têm conhecimento de notícias inquietantes. Mas, quando o padre Benito sofre um ataque cardíaco e o padre Natalio começa a receber ameaças de excomunhão, Amaro recusa-se a colocar em risco a sua carreira de sacerdote.
“O Crime do Padre Amaro”, realizado por Carlos Carrera, foi inspirado na obra homónima de Eça de Queirós e transposto para a realidade actual no México. O filme reacende a polémica sobre o celibato dos padres através do drama interior que assola o padre Amaro. A sua estreia no México foi marcada por vários protestos, tendo a Igreja Católica exigido que fosse retirado das salas.

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Críticas dos leitores

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Dinis Reis

Sinceramente sinto-me desiludido pelo filme. Quem leu o livro de certeza que espera sempre mais, principalmente eu, que adorei o livro. Como se sabe, este filme é uma adaptação à realidade politico-social mexicana. Por um lado é-nos demonstrada a extrema miséria em que se encontra a população mexicana, que como povo que necessita de referências toma a Igreja como a sua. Se o que se viu no filme é verdade sinto-me envergonhado, não pelo amor de Amaro, mas sim pela continuidade de uma mentira que é a Igreja Católica. A Igreja utiliza este poder que tem sobre as pessoas para continuar a inquisição de séculos atrás; não nos podemos esquecer da pedofilia dos padres, das violações permanentes, da corrupção, da incrível mentira de Fátima. Quem gosta de cinema como eu se deve lembrar, em relação à Igreja, da série "O Padrinho" (não foge muito da realidade).
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