O Caso Spotlight
Título Original
Spotlight
Sinopse
Realizado por
Tom McCarthy
Elenco
Mark Ruffalo, Michael Keaton, John Slattery, Liev Schreiber, Stanley Tucci, Rachel McAdams
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Valeria L
"O Caso Spotlight" é um filme muito bom, onde os atores fazem um ótimo trabalho e dão aos seus personagens uma interpretação real e convincente. Por exemplo, podemos ver Liev Schreiber no papel de um editor recém-nomeado que vimos anteriormente na série "Ray Donovan". (mais detalhes da história: www.hbomax.tv/sinopsis.aspx?prog=TTL603849&ser=781). Uma grande performance neste filme e, claro, um grande trabalho na série.
Valeria L
O Spotlight é um filme muito bom, onde os atores fazem um óptimo trabalho os atores trazem às personagens uma interpretação real e convincente, por exemplo, podemos ver Liev Schreiber a fazer de um editor recém-nomeado que vimos anteriormente na série Ray Donovan em obras de limpeza cenas de crime. Uma grande performance neste filme e, claro, um grande trabalho na série.
Paulo Lisboa
Fui ver o filme, porque o filme gerou-me interesse por ter ganho o Óscar de melhor filme e não tanto pelo argumento em si. <br /> <br />Apesar de o argumento não ser o mais estimulante, gostei do que vi. O filme tem qualidade, trata de uma história verídica pouco habitual de jornalismo de investigação. A acção é relativamente fluída, embora o filme seja algo difícil de se ver, já que exija atenção do espectador para não se perderem pormenores importantes da história. <br /> <br />Estamos perante um bom filme, mas que não é para todos, já que a história requer concentração do espectador. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme.
Dinis
Inacreditável. <br /> <br />Acontecimentos que só podem responsabilizar individualmente quem os pratica? E colectivamente (a Igreja) que ocultou todos estes casos de virem a público? para essas pessoas, individualmente, serem julgadas? Deves ser padre de certeza.
Maria Forjaz
Não sendo uma história "nova" a verdade é que o filme tem um ritmo alucinante. Um naipe de actores excelentes numa investigação jornalística com um tema muito actual. Obrigatório ver!
Paulo Dias da Silva
Uma série de repetidos e aborrecidos chavões sempre com o objectivo de generalizar acontecimentos funestos que só podem responsabilizar individualmente quem os pratica. Uma forma sempre perversa de abordar o tema sensível sem respeito pelos intervenientes e criando novas vítimas!
Alexandre Cunha
Muito bom este filme. Forte! É um bom filme de investigação e a levar aos Óscares o caso que rebentou nos EUA, sobre a pedofilia e a igreja católica, todo este número de vítimas foi real. Mark Ruffalo, foi muito bem escolhido para representar um português :) mas fora isso, excelente interpretação. Merecia uma nomeação para melhor actor, está como actor secundário mas com concorrência de peso... Ao menos este filme está muito bem na categoria para melhor filme, da mesma só me falta ver o The Room e até agora Spotlight, Brooklyn e The Martian, são os meus favoritos ainda que para Spotlight fosse bem entregue. Wathever, já sabemos que o "Renascido" vai levar quase tudo :X Adorei rever o Michael McCarthy, este homem é um ícone e um ano depois do excelente Birdman, está aqui muito bem! Recomendo totalmente este filme.
JOSÉ MIGUEL COSTA
"O Caso Spotlight" é um clássico filme de investigação jornalistica, com o centro nevrálgico a decorrer em Boston no ano de 2001, tendo como pano de fundo uma série de casos de pedofilia levados a cabo por membros da igreja católica (que, embora fossem do conhecimento do topo hierarquia religiosa, bem como de outros sectores influentes da sociedade local, foram abafados ao longo do tempo). <br /> <br />É um filme competente, factual, cru e sóbrio (facto louvável, pois facilmente poderia cair no sensacionalismo), que mantem o espectador "agarrado", quer pela natureza do tema abordado quer por se tratar do relato de uma situação veridica. Apesar disso, este não é nada de transcendente (revelando-se "apenas" interessante), talvez por ser algo mecânico e não possuir uma verdadeira alma, faltando-lhe o "ir mais além" e, quiçá, uma impressão digital do realizador.
Pedro Brás Marques
A Comunicação Social é, por vezes, apelidada de “quarto poder”, ao lado da tríade habitual, composta pelos poderes Legislativo, Executivo e Judicial. E isso advém do facto da sua fantástica capacidade de divulgação, que a torna veículo prioritário para os outros poderes. Daí que as tentativas de o controlar sejam recorrentes, atingindo o expoente máximo nos regimes totalitários, onde não passa de uma extensão da autoridade. Mas, mesmo nos sistemas democráticos, a Comunicação Social sofre “pressões”, que mais não é do que um eufemismo para a vontade de controlar os conteúdos, provenientes de políticos, de grupos económicos e de outros agentes a quem interessa obstar à divulgação de uma determinada notícia. Aliás, esta é uma situação cada vez mais recorrente e chega ao ponto de se adquiri um jornal ou um canal de televisão apenas e só para o calar! <br />Por tudo isso é de saudar a passagem ao cinema do extraordinário trabalho jornalístico que foi a exposição pública da rede de pedofilia que a Igreja Católica norte-americana escondeu durante décadas. A investigação foi levada a cabo pelo jornal “The Boston Globe” e não partiu da habitual e confortável denúncia, mas antes duma sugestão do novo director, a partir duma pequena referência numa coluna de opinião do jornal. Foi esse o primeiro floco de neve duma tempestade com uma magnitude inimaginável. E “The Spotlight”, o nome que o filme foi buscar à secção do “Globe” encarregada de investigação, conta essa história, da descoberta, da procura, dos avanços e revés, das ameaças, enfim, de tudo o que faz parte da essência do jornalismo, incluindo o facto de ser um trabalho de equipa e não de um cavaleiro solitário. Por ser um esforço colectivo e por o filme querer mostrar isso como a essência do jornalismo, nenhum dos investigadores é destacado, como também não o são as vítimas ou os padres criminosos. Dum lado temos uma demonstração de jornalismo em todo o seu esplendor e pureza, do outro, mais do que padres, uma instituição que encobriu uma monstruosa realidade durante décadas. <br />Tom McCarthy construiu este “O Caso Spotlight” (mais um nome português ridículo) não como se dum documentário se tratasse, mas antes como “jornalismo cinematografado”. Por outras palavras, a história é contada como se fosse uma reprodução da realidade dos factos, sem espaço para o desenvolvimento das personagens, porque elas, apesar de essenciais para a história, são instrumentais para o grande e último sentido da mesma. E não é caso único. Adam McKay optou por estilo semelhante no recente “A Queda de Wall Street”, centrando-se mais na história do que nas personagens. McCarthy foi feliz não só ao conseguir condensar cerca de dois anos de investigação em duas horas, como também em dosear habilmente os ingredientes que tinha à disposição, desde cenas em Tribunal até entrevistas pessoais, mas sempre com o epicentro na redacção. <br />Para quem gosta de jornalismo, este filme tornar-se-á, sem dúvida, uma obra de referência e de culto. E é bom que o seja, porque vivemos hoje um tempo de mudança que deveria ser apenas de meios e não de princípios, como infelizmente parece ser.
Francisco Zuzarte
A prova de que quando somos mais novos quiçá menos experientes, podemos receber informação que por não sabermos como lidar com ela arrumamo-la num canto seja ele de que natureza for. Mais tarde, mais velhos e quiçá mais sábios, ao investigarmos matérias que nos chamaram à atenção, podemos ser apontados com um dedo acusador. “Spotlight” mostra-nos como de uma forma inteligente. Não pude, como nota final, deixar de me lembrar dos Homens do Presidente, de 1976. Na altura Nixon teve que se demitir. Anos depois fica a dúvida se alguém se demitirá com a investigação que foi feita. Pensem nisso ao ver o filme.
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