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O Amor Acontece

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Comédia Romântica, Drama 135 min 2003 M/12 14/11/2003 GB

Título Original

Sinopse

É a primeira longa-metragem de Richard Curtis, o argumentista dos grandes sucessos "O Diário de Bridget Jones", "Notting Hill" e "Quatro Casamentos e um Funeral" e conta com grandes estrelas do género nos principais papéis: Hugh Grant, Emma Thompson, Laura Linney, Liam Neeson, Rowan Atkinson e a portuguesa Lúcia Moniz. O filme segue a vida de oito casais que têm de lidar com o início ou com o fim de um amor, em Londres, em plena quadra natalícia. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Amor Acontece

Mário Jorge Torres

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A qualidade britânica

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

E aconteceu mesmo...

José Maria Fronteira

"O Amor Acontece" consegue superar todos os filmes do mesmo estilo que já vi até hoje. Ligeiro, divertido, não precisa de recorrer a piadas de mau gosto ou a cenas menos felizes para ser um poço de boa disposição. Uma comédia romântica que tem tanto de comêdia como de romantismo, à dose certa. O amor acontece quando o público consegue passar duas horas sem olhar para o relógio. Pena o pequeno papel da actriz portuguesa e o desadequado retrato dos emigrantes portugueses.
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Lá acontece!

Hélder Tiago

Bem... um filme emocional, sim, pitoresco - ai o amor, ai, ai... Portugal retratado, de uma forma desajeitada, pareceu-me, através de uma emigrante portuguesa, condição bem conhecida pelos portugueses. Mas no entanto ficou a ideia de uma nação descaracterizada, escondida e atrasada, com pequenos erros culturais, tais como o beijo do "pai" de Lúcia Moniz ao seu futuro noivo. Será que já vi isso?
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Fusão luso-britânica

Joel

Quase todos os natais somos brindados com uma comédia "made in England" sempre repleta de alguma originalidade embora o amor se sinta sempre no ar. Em "O Amor Acontece", o amor não é apenas uma expressão, é um sentimento que precorre a vida de várias personagens que, mesmo sem terem qualquer ligação próxima, são iguais entre si. Fiquei muito curioso com o filme devido à presença da Lúcia Moniz e, pensando que esta iria assumir o papel de uma britânica, supreendi-me imenso ao ouvir a nossa língua, ver a nossa gente da forma mais pitoresca que existe. É bom sabermos que, de uma forma ou outra, várias pessoas vão ouvir a nossa língua numa sala de cinema e, caso não esteja traduzido para língua do país, é para mim gratificante ter a noção que alguém irá ler legendas da fala da nossa Lúcia Moniz.
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O Amor na Verdade

Paulo J.R. Neves

Depois de tantas idas ao cinema com a minha namorada, para ver as mesmas comédias românticas com as mesmas piadas e os mesmos actores, pensei que este seria mais um "flop" característico do sr. Hugh Grant. Afinal de contas, tenho que desculpar-me por este negativismo típico de um parceiro masculino ou de tantos "self-made" critícos de cinema e agradecer aos responsáveis por "Love Actually" pela boa sensação de felicidade que deixa em praticamente todos os espectadores. Essa foi, pelo menos, a sensação dominante na sala de cinema da UCG em Londres. E quem mais que os britânicos terá o direito e o prazer de discutir este filme? Apesar desta ser "mais uma comédia romântica", não deixa de ter um "algo mais" que é provavelmente aproveitado pelo paralelismo temporal com a quadra natalícia. As oito histórias dividem-se pelos vários tipos de amor de que o narrador fala no princípio do filme. A ligação entre as histórias, nem sempre muito clara, é no entanto tolerável, assim como talvez se tolere o facto da história de amor entre o nº10 de Downing Street e a rapariga do chá aparecer com um extra-protagonismo. Ao menos o sr. Hugh Grant não tem tantas oportunidades de "ser (sempre) ele mesmo" como nas produções anteriores. Deixando de parte os "downside", ou lados menos positivos, pode-se definitivamente declarar "Love Actually" como o "must" deste Natal - a não ser que em vez de lamechas e piegas tornemo-nos todos mas é num bando de crianças mal-crescidas e deixemo-nos levar pela fantasia natalícia hollywoodiana de "Elf". Falando sério, vejam o filme, não só pela nossa Lúcia Moniz, não só pela boa crítica cá em Inglaterra, mas também por ser um grande animador da alma. Enfim, um filme bonito.
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Muito Bom

Gonçalo

O mais recente filme do argumentista Richard Curtis é sem dúvida uma autêntica caixa de surpresas, e diga-se de boa verdade que são todas agradáveis. Penso que o filme é extremamente interessante e o facto de não existir nenhuma personagem principal, mas sim muitas, torna este filme ainda mais especial e único. Misturando "Notting Hill" e "O Diário de Bridget Jones", penso que este filme se encontra no mesmo patamar. Aconselho vivamente, pois estar uma hora e meia de sorriso na boca não faz mal a ninguém.
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O filme é um horror...

Alexandre

Desculpem-me a crítica um tanto ácida, mas este filme é de extremo mau gosto... Toda a argumentação é construída com base em situações preconceituosas e de conflito fácil e barato. Por exemplo, o primeiro-ministro com a secretária pobre; o chefe com a assistente mais nova e "sexy"; uma mulher mais velha com um irmão desequilibrado que mesmo após se envolver com um rapaz mais novo não o faz perceber da situação; uma comunidade portuguesa pobre e serviçal em França a dar força a uma rapariga portuguesa pobre para casar com um inglês que só por ser inglês deve ser melhor que eles; um jovem inglês feio e pobre que vai para a América em busca de gajas bonitas e dispostas a fazer sexo com o primeiro inglês que aparecer; e mais outros tantos exemplos, até porque são dez histórias. Este filme é uma tortura para quem tem alguma visão crítica do mundo em que vivemos. Só se salva Emma Thompson, que além de ser uma óptima actriz tem o papel mais interessante. De resto... o argumento é tão ruim que fico com pena dos actores. A concepção de amor apresentada no filme é mesmo superficial ... o filme confirma que todos nós estamos nos lixando para o que se passa com o mundo, o que interessa mesmo é engatar alguém. Esse filme está todo errado na sua concepção e começa mesmo mal ao falar do 11 de Setembro, a seguir a falar de prostitutas, depois sobre o rabo da secretária, depois dos portugueses, etc, etc, etc... E pior ainda, nem sequer piada tem.
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Engraçado

Roger

Estava á espera de mais. É um filmezinho bom para ver em casa, pois não vale a pena ir vê-lo ao cinema. Bom também para a epoca natalícia, muita paz, muito amor, enfim, achei-o razoável. Não é nenhuma obra-prima. "O Diário de Bridget Jones" ou "Nothing Hill" são de longe muito melhores.
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Fraco

Manuel Ruela

Nem se compara com os óptimos "O Diário de Bridget Jones", "Notting Hill" e "Quatro Casamentos e um Funeral". Baixem as vossas expectativas.
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Que coisa horrivel!

A. Borges

Um dos piores filmes que já alguma vez vi... Mel por todo lado, sentia-me lambusado de tal forma que já sufocava! Só Amor, Amor! Era tanto o Amor que já não podia ser levado a sério, a pior das sensações. Mas há coisas que quero registar: o típico restaurante português na cena em que Aurélia (Lúcia Moniz) é pedida em casamento mais parecia um restaurante italiano, bem como os beijos entre sogro e genro parecem tirados de um filme rodado na Sicília. Portugal continua a ser um recanto desconhecido da maioria e este tipo de publicidade a juntar às capas da revista "Time" não ajudam em nada. É um daqueles filmes que nos querem arrancar sorrisos e suspiros à força (mais os suspiros), que no meu caso deram lugar a um tédio quase insuportável.
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Fabuloso

F.A.

Achei fabuloso... anti-violência necessária nestes difíceis tempos que vivemos... quando se espera o lugar comum, a piada óbvia, sai-nos ao contrário, o inesperado Brilhante filme, onde o amor parece ter assumido a importância que de facto tem. A nossa Lúcia Moniz está à altura, com a simplicidade que caracteriza os actores de qualidade. Filme muito humano, despretencioso e profundo.
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