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Na Terra de Sangue e Mel

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Drama, Guerra 127 min 2012 M/16 05/04/2012 EUA

Título Original

In the Land of Blood and Honey

Sinopse

Danijel e Ajla (Goran Kostić e Zana Marjanović) formavam mais um casal apaixonado com a vida pela frente. Porém, quando, em 1992, a Guerra da Bósnia se inicia, eles ficam nos lados opostos do conflito: ele como soldado a representar a Sérvia; ela, prisioneira bósnia retida num campo de concentração, onde servirá como escrava sexual. Agora, ao encontrarem-se perante circunstâncias completamente diferentes, apesar do seu esforço para tentar reencontrar a sua anterior ligação, tudo entre eles se torna dúbio e a comunicação, outrora fácil, é pautada pela incerteza e pela desconfiança. A guerra minou o seu amor e nada parece poder repará-lo.<br />Escrito e realizado por Angelina Jolie, um filme que retrata uma história de amor destroçado pelo peso terrível que a guerra representa para as pessoas comuns, cujas vidas são profundamente abaladas por circunstâncias que não puderam prever e sobre as quais pouco ou nada podem fazer. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Terra de sangue e Mel

Rocsil

<p>É um retrato muito fiel do que pensavamos ser algo do passado mas que infelizmente se repete nos dias de hoje, não só pelo que se passou na Bósnia mas também na Somália, Palestina, Iraque e noutros países, sendo o mais atual a Síria.<br />Para mim, é um filme muito bom e uma surpresa muito agradável.<br />Fico expectativa de mais por parte desta realizadora: Angelina Jolie.</p>
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JOLIE? Comme ci comme ça ...

MIGUEL COSTA

<p>Na cena inicial do filme um polícia bósnio e uma pintora sérvia dançam animadamente num café, quando uma bomba explode. Ambos sobrevivem, mas após este acontecimento ficarão irremediavelmente separados, tanto física como mentalmente. Voltam, no entanto, a reencontrar-se quatro meses após o eclodir da guerra, com ele na condição de carcereiro e ela como sua prisioneira, sendo que a partir de então a película passa a centrar-se na evolução da estranha relação que os (des)une.<br /><br />A crítica especializada não tem sido muito simpática na apreciação que faz desta 1ª obra de Angelina Jolie como realizadora, o que me parece injusto, pois embora existam falhas ao nível do argumento que o tornam, em alguns momentos, algo irrealista (o que até se afigura como "grave", sobretudo se atendermos a que pretende ser um produto de cariz politico, que tem por objectivo mostrar ao mundo o genocídio de que foi vitima o povo bósnio), também é, igualmente verdade que é um documento cru e duro (e bem filmado), que coloca o dedo nas feridas que a restante Europa e USA durante tanto tempo fingiram ignorar. Além do mais, a realizadora mostra coragem ao abordar um tema que ainda é quase tabu, bem como por filmar na língua nativa, utilizando, na sua generalidade, actores não profissionais (que vivenciaram os eventos narrados).<br />Nada mau para começo!</p>
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Agrado e repulsa

Rui Pedrosa Franco

<p>Um filme que se consegue ver com agrado e repulsa. Agrado pela forma escorreita como está filmado, pela "graça" de ser falado em servo-croata, pela beleza da protagonista... E, ao mesmo tempo, é uma fita cuja história nos causa profunda repulsa ou - melhor -, revolta, fazendo-nos "mexer" na cadeira. Significativamente engajado (os Sérvios são, claramente, os maus da fita e as suas explicações para contextualizar a própria violência têm pouco protagonismo), o filme tem a "desculpa" de seguir o sofrimento de um grupo de mulheres e de estas serem (por mero acaso?) muçulmanas. A "banalidade" do olhar político sobre a guerra da Bósnia (ou as gralhas "logísticas" denunciadas por essa internet fora) não nos devem impedir de apreciar uma fita que, se não é nenhuma obra-prima, é, com certeza, um filme bem decente.</p>
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Para não esquecermos

Paulo campos Pereira

Grande e muito boa surpresa esta realização de Angelina Jolie. Um filme bem realizado, uma história bem contada, para nos lembrar os horrores da guerra dos balcâs e a tragédia da condição humana. A não perder.
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