A Morte de Uma Cidade
Título Original
Sinopse
Na voz “off” que pontua “A Morte de Uma Cidade”, documentário sobre as múltiplas Lisboas que se cruzam num quarteirão em obras, João Rosas (Lisboa, 1981) diz que não conseguira até então filmar a cidade como queria. Isto apesar de o cineasta ter, de facto, filmado a capital numa “trilogia” de curtas-metragens narrativas formada por “Entrecampos” (2012), “Maria do Mar” (2015) e “Catavento” (2020). Aqui Rosas recorre ao processo de demolição e reconstrução de um prédio no Bairro Alto, filmado ao longo de um ano, e ao dispositivo do cine-diário para construir um olhar sobre uma Lisboa em mudança muito rápida, na sequência da crise económica desencadeada em 2008 - “uma cidade envelhecida, esvaziada, que me parecia quase encostada às cordas, quase esventrada”, diz o realizador ao PÚBLICO. Desde o título à forma, este filme é uma “rima” assumida com a sua primeira incursão na longa-metragem, “Birth of a City”, projecto de fim de curso na London Film School que o IndieLisboa revelou na sua competição de 2009. "A Morte de Uma Cidade" inicia-se no exacto momento em que aquele termina: o regresso a Portugal do realizador depois de três anos a viver em Londres. Rosas explica: “Regressei com muita vontade de continuar a explorar o dispositivo do diário urbano, da relação com o espaço. Mas as cidades eram muito diferentes e não consegui encontrar imediatamente uma forma de abordar Lisboa e o contexto da crise.” Jorge Mourinha
Realizado por
Críticas Ípsilon
Um homem filma A Morte de Uma Cidade: Lisboa
Num documentário transparente e contraditório que se constrói à nossa própria frente, João Rosas assume por inteiro a complexidade, ética e social, do que significa filmar o outro.
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