//
Monstros Vs. Aliens
Título Original
Realizado por
Sinopse
No dia do seu casamento, a jovem Susan Murphy é atingida por um meteorito que a transforma num monstro de mais de 20 metros. O Exército entra rapidamente em acção e Susan é capturada e encarcerada num complexo secreto do Governo. Aí, dão-lhe o nome de Génormica e vai conhecer outros monstros: um com cabeça de insecto, um híbrido meio macaco meio peixe, um bicho gelatinoso e indestrutível e uma larva gigante. Mas quando um misterioso e maléfico robô alienígena chega à Terra, o Presidente decide contratar os monstros para salvar o mundo da destruição iminente. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Monstros Vs Aliens
Ler maisCríticas dos leitores
Excelente
SORAYA OLIVEIRA
O filme e muito giro e por ser em 3D a fantasia quase se torna realidade...
Continuar a ler
A 3D
bela
Este filme peca pela história, pois não é muito interessante. No entanto, ao nível dos efeitos especiais em 3D está ainda melhor que o "Bolt". Espero continuar a ver estas melhorias, que tornam os filmes de animação muito interessantes, mas aliados a melhores histórias.
Continuar a ler
Monsters vs. Aliens
Carlos Natálio/c7nema.net
Numa atitude de proselitismo, Jefrey Katzenberg, nome de topo da DreamWorks, tem-se multiplicado em entrevistas e deslocações a evidenciar a virtude do 3D, como terceira revolução cinematográfica depois do som e da cor. Diz ele que os últimos sessenta anos têm sido caracterizados por uma série mais ou menos esparsa e constante de experiências nesse campo, que se unificam pelo facto de exibirem a terceira dimensão como freak, metendo-a pelos olhos adentro do espectador (o primeiro filme 3D surgiu em 1952 com “Bwana Devil” , de Arch Obeler). Por isso, habituámo-nos a que essas sejam obras que servem apenas os sustos perceptivos: a mão que vêm ao nosso encontro ou a barco que se despenha mesmo ao nosso lado. Katzenberg, depois de ter visto “The Polar Express” de Robert Zemeckis, teve uma visão. E viu nela a possibilidade de o 3D não ser uma mera habilidade que o cinema consegue fazer mas um passo decisivo na forma de conseguir mimar para o espectador a percepção do dia-a-dia: ver o cinema como vemos o real, com todas as suas dimensões. Obviamente que um desafio acarreta muitos outros. Além da óbvia dotação técnica dos sistemas de captação, pós-produção e exibição destas imagens, há o surgimento de uma outra mise-en-scène apoiada inclusive numa nova gramática cinematográfica que poderá emergir da introdução dessa terceira dimensão no cinema. Reaprender a ler e a fazer imagens, de algum modo. Mas talvez ainda seja cedo para estas conjecturas. Por agora, Katzenberg vai falando apenas em “imersão emocional” do espectador, sendo esse um dos objectivos mais claros de “Monsters vs. Aliens”. E uma dica da estratégia usada para essa imersão é logo dada pelo versus do título. Como em “AVP: Alien vs. Predator”, ou “Freddy vs. Jason”, o que há de novo, o 3D, é para ser mostrado num confronto espectacular. Mas neste caso trata-se de uma animação, por isso, os monstros não são nunca assustadores, são os good guys (passando-se, já agora, ao lado de uma grande premissa, o lado bom da natureza dos monstros nunca chega a emergir senão como dado adquirido, porque na verdade nunca se investe na sua maldade superficial) e os aliens, são seres maléficos desmiolados que querem invadir a terra. Nem era preciso referir a originalidade que essa invasão comporta na história do cinema.“Monsters vs. Aliens”, antes um confronto “conteúdo vs.forma”, é, ao contrário das pretensões de Katzenberg, ainda e somente um veículo para o 3D. O argumento, assinado por uma mancheia de pessoas, funde algumas preocupações mais recentes da DreamWorks indo buscar uma série de lugares comuns ao universo em causa, ao caso a ficção científica, e preenche-as com gags que ligam o mundo antropomorfizado e referências de cultura pop (“Shrek”). Assim, Susan (Reese Witherspoon) é atingida na véspera do seu casamento por um meteoro incandescente, ganhando um altura considerável e um nome mais engraçado, Ginormica (“Attack of the 50 Foot Woman”). É capturada e colocada em instalações secretas do governo com uma série de outros monstros (“X Files”, “Men in Black”). A saber: Dr. Cockroach, o cientista louco em forma de barata e jeitos de Vincent Price (Hugh Laurie), o gelatinoso e indestrutível B.O.B. (Seth Rogen) (“Blob”), the missing link, o lagarto fala-barato (Will Arnet) e, por fim, a cereja no topo do bolo, uma larva gigante de expressão tresloucada (“Godzilla”). Aprisionados estão todos os cinco, não se saber bem porquê, dado o seu elevado grau de fofice... Até que Gallaxhar (Rainn Wilson), o polvo alien, manda uma sonda à Terra para recolher a substância que tinha transformado Susan num gigante, o quantonium. (“Superman”). E já que está com as mãos na massa decide mesmo invadir a Terra (“Independence Day”). O presidente sem neurónios de serviço (Stephen Colbert) e o seu general sulista bélico (Kiefer Sutherland), encarregam Ginormica e os seus sidekicks para defender a honra do convento.Neste percurso narrativo de reconhecimentos, o plus de “Monsters vs Aliens” afirma-se então na forma como a terceira dimensão joga com o gigantismo da sua protagonista ou com a lenta e quase performativa destruição de São Francisco. Por fim, um revés. Em Portugal, terá que se escolher entre a versão original não lançada em 3D ou mergulhar nos dotes vocais de Catarina Furtado e companhia e ver as pontes e os edifícios e cair como nunca vimos antes. É escolher. 5/10
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!