Duas amigas de infância, Mina (Romane Bohringer) e Ethel (Elsa Zylberstein), reflectem sobre a sua relação à medida que a inevitável passagem do tempo vai aumentando o abismo entre as personalidades de ambas. Não que as diferenças sejam uma novidade — elas já existiam quando eram crianças —, mas com os anos foram-se tornando mais profundas. Mina Tannebaum e Ethel Benegui, ambas judias, conheceram-se na escola pouco depois de terminar a guerra. As duas eram marginalizadas pelas suas companheiras devido à sua religião e talvez por isso fizeram-se amigas apesar de serem oriundas de estratos sociais diferentes. Mas, depois de a vida as ter guiado para caminhos paralelos, tanto profissional como pessoalmente, as duas começam a questionar a validade da relação que as une. O filme “Mina Tannenbaum” de Martine Dugowson, que assina o argumento e a realização, foi candidato aos Césares (França) e foi considerado o melhor filme estrangeiro pela Sociedade de Críticos de Boston. No Festival de Cinema de Sochi (Rússia), Dugowson conquistou o Grande Prémio.

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