Recorrendo a muitos e pouco originais lugares comuns, The Last Mimzy, não será com certeza a chave de um filme feliz.<BR/>Se a intenção era fazer uma filme para a família, o objectivo está longe de ser atingido.<BR/>Os diálogos são de um pobreza extrema, a fotografia, ao estilo de uma reportagem chega a irritar de tanto movimento ter e a banda sonora constante, quem sabe para colmatar as falhas de diálogo, faz com que o espectador a meio tenha vontade de gritar, tirem a música por dois minutos.<BR/>De resto, comparar este filme ao que melhor saiu depois de ET, diz a publicidade, é como afirmar que depois de 2001 Odisseia no Espaço, algum filme de ficção científica, se fez com melhor qualidade.<BR/>Finalmente a pretensa mensagem ecológica que um professor tenta passar a um grupo de alunos preocupado com tudos menos o ambiente, veja-se a clara alusão às marcas de telemóveis, videojogos e até à Intel, esvazia-se nesse professor que tendo uma companheira ligada ao mundo dito sobrenatural, acabam por simples marionetes de duas crianças ou se quiserem apenas uma, para que o futuro seja algo melhor que nos é apresentado no final do filme.<BR/>