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Manual da Boa Esposa
Título Original
La Bonne Épouse
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>França, década de 1960. Paulette Van Der Beck dirige, ao lado do marido Robert, a conceituada Escola de Gestão Doméstica de Bitche. Há já muitos anos que ali são formadas jovens que se tornaram boas donas de casa, mães exemplares e, mais do que isso, excelentes companheiras dos seus queridos maridos. Tudo aparenta correr bem até Robert morrer inesperadamente. Após a tragédia, Paulette apercebe-se que, devido a uma má gestão do marido, a escola está à beira da ruína. Determinada a encontrar uma solução que salve a instituição, Paulette aceita a ajuda da sua irmã Gilberte, da freira Marie-Thérèse e das suas alunas mais empenhadas para tornar a escola rentável. Porém, à medida que reflectem a fundo sobre as várias questões relacionadas com o negócio, elas dão por si a questionar se, de facto, os valores que têm sido passados ao longo de todos esses anos serão razoáveis numa sociedade que se deseja igualitária. É assim que estas mulheres se vão rebelar contra o machismo que lhes foi incutido desde sempre e encontrar o seu lugar num mundo em mudança. Naturalmente, isto não vai agradar a todos.</div><div>Com realização de Martin Provost ("Séraphine", "Violette", "Duas Mulheres, Um Encontro"), segundo um argumento seu e de Séverine Werba, uma comédia francesa que conta com actuações de Juliette Binoche, Yolande Moreau, Noémie Lvovsky, Edouard Baer, François Berléand e Marie Zabukovec. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
Mai/68 toujours
Raul Gomes
Citando Sérgio Godinho "Pode alguém ser quem não é? " <br />Reflexão sobre o quotidiano antes e após Maio de 68, dos seus valores arcaicos, e que imbuídos do clima revolucionário, transforma de uma forma gigantesca o mundo feminino. <br />Comédia agradável e satírica, com a presença glorificadora de Juliette Binoche.
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O filme que poderia ter sido
Johnny
Uma ideia de guião que valeria ouro, estragada por se confundir comédia com histrionismo, e também pela criação de uma série de personagens esquemáticas. Do lado positivo, é um forte manifesto feminista, embora explícito e didáctico de mais para o meu gosto (um pouco como o Clint Eastwood, que nos esfrega sempre na cara os bons a serem muito bons e os maus a serem muito maus).
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