Nos últimos anos, a animação digital tem-se destacado ao ponto de praticamente levar à extinção dos modelos mais tradicionais, oferecendo uma série de títulos emblemáticos como "Toy Story", "Shrek", "À Procura de Nemo" ou "The Incredibles: Os Super-Heróis". Proveniente da Dreamworks, que dentro do género originou já dois filmes do popular ogre verde ou "O Gang dos Tubarões", "Madagáscar" ("Madagascar") é o filme de animação destes estúdios para o Verão de 2005, apresentando mais um conjunto de divertidas personagens e, claro, novos prodígios visuais. A película de Eric Darnell e Tom McGrath segue as aventuras de quatro animais de um zoo nova-iorquino - um Leão narcisista, uma Zebra irreverente, uma girafa hipocondríaca e uma hipopótamo decidida - que, tentando fugir a um quotidiano confortável, mas rotineiro, decidem viajar para a selva.<BR/><BR/>Curto (não ultrapassa os 80 minutos) e movimentado, "Madagáscar" é um filme leve e competente que, à semelhança das obras do género, exibe uma notável sofisticação técnica, algumas personagens bem conseguidas e uma selecção de vozes carismáticas (como as de Ben Stiller, Chris Rock ou David Schwimmer). No entanto, apesar de ser um entretenimento escorreito, não chega a ultrapassar a mediania, sobretudo devido à escassa densidade emocional que transmite e ao argumento pouco coeso, que aposta mais numa sucessão de gags do que numa narrativa sólida e envolvente.<BR/><BR/>É certo que há momentos irresistíveis (em particular aqueles centrados nos pinguins ou nos lemures), interessantes cenas de citação cinéfila (como a "Beleza Americana" ou "O Náufrago") e um ritmo dinâmico, mas o resultado é apenas agradável e não tão impressionante quanto se esperaria. Demasiado curto e superficial, "Madagáscar" nem chega a desenvolver as potencialidades de todos os protagonistas, e por isso a girafa Melman e a hipopótamo Glória raramente geram episódios dignos de nota.<BR/><BR/>Enquanto divertimento ligeiro, o filme cumpre a sua função, mas quem procurar uma obra inovadora e inspirada dificilmente encontrará essas características em "Madagáscar", um título simpático mas longe de surpreendente. 2/5.

Gostei do filme. Tem uma história com interesse, personagens com piada e efeitos visuais diferentes e muito bons. Mas apesar disto tudo, não tem muita piada. Não faz rir ao longo do filme todo, como por exemplo no "Shrek". Se tivesse mais piadas ao longo do filme dava-lhe a nota máxima.

Eu acho que este filme já é muito repetido de outros e foi uma desilusão... Depois de "Shrek", isto?

Adorei, adorei, adorei!

Este filme é de escachaar a riir... :]

Sinceramente só posso aceitar a opinião do crítico por ter visto apenas a versão portuguesa. Seja a animação com um toque infantil ou não (que eu nem acho que tenha), as piadas introduzidas estão brilhantes e o filme é uma gargalhada do início ao fim. A versão original merece ser vista, e só não gosta/percebe algumas das piadas quem não tiver uma cultura cinematográfica minimamente genérica. Grande filme!

Lamento que o crítico deste jornal apenas tenha visto a versão portuguesa deste filme, e assim faça um juízo deveras limitado. O filme (versão original, pelo menos) vale 5 estrelas. Piadas "adultas" do principio ao fim.

Este filme está muito bom.

Este filme é de partir a boca a rir. Tenho 13 anos e adorei ver.

Fica-se mais uma vez sem se saber se estamos perante um filme para crianças - a classificação assim o diz - maiores de 4 anos, se perante um filme onde o intuito é fazer uma ponte entre pais e filhos. Se esse é o intuito falha redondamente. Recorrendo a um conjunto de recursos que começam a cansar, brincar para não dizer gozar com o cinema que foi feito, salva-se apenas com uma piada final (e aqui ficam mais uma vez os parabéns à adpatação e dobragem feitas cada vez melhor neste Portugal onde só sabemos dizer mal de nós próprios) referente aos genéricos. Se a ideia original do "Shrek 1" era fantástica e por vezes até algo ácida em alguns momentos de humor, fica-se com a sensação em "Madagascar" de um lugar comum, onde nada de novo é oferecido ao espectador.<BR/><BR/>Salvam-se, no meio desta quem sabe análise, as gargalhadas que os nossos filhos vão dando ao longo do filme, não acompanhadas muitas vezes pelos pais que nem sempre se apercebem do tais momentos com que se brinca, como referi, com anteriores experiências do cinema que vamos vendo. De qualquer maneira e se me for permitido um conselho, vão ver, já que pelo menos passam umas horas como eu passei onde por essas gargalhadas o filme não fica melhor do que está, antes continua a valer o que vale.