A Sombra de Caravaggio
Título Original
L'ombra di Caravaggio
Realizado por
Sinopse
Itália, 1620. Caravaggio, um dos pintores mais brilhantes da sua época, gosta de desafiar as normas da Igreja em relação à forma como representa os temas religiosos. Após surgir o boato de que utiliza prostitutas, ladrões e miseráveis como modelos para as suas pinturas sacras, o Papa pede aos serviços secretos do Vaticano que descubram tudo sobre a sua vida, para se deliberar se merece, ou não, a anulação da pena de morte que lhe foi imputada pelo assassinato de uma pessoa. O homem que ficou incumbido de o fazer é conhecido como Sombra e vai seguir todos os passos.
Um filme biográfico realizado por Michele Placido (“Uma Viagem Chamada Amor”), que escreve o argumento com Fidel Signorile e Riccardo Scamarcio, que também se assume como protagonista. Os actores Micaela Ramazzotti, Tedua, Louis Garrel e Isabelle Huppert juntam-se ao elenco. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
A Sombra de Caravaggio. A redenção pela pintura
Michele Placido às voltas com Caravaggio num filme pouco memorável, mas perfeitamente aceitável.
Ler maisCríticas dos leitores
De Porto Ercole (Itália) a Peniche, do Cinema ao Teatro da Comuna, já!
Luís Oliveira Mata
Pela mão invisível do Poder iníquo, o pintor morreu... Caravaggio, numa fortaleza, em Porto Ercole, Itália; enquanto os homens do povo, que poderiam ter sido seus modelos, agonizavam no forte de Peniche, em Portugal, tantos anos depois.
Cruzam-se os tempos, cruzam-se lugares, na mente de um espetador que vê este filme, depois de ter assistido, comovido, ao extraordinário espetáculo da COMUNA (Praça de Espanha, Lisboa), intitulado "23 SEGUNDOS", ainda em cena e a não perder! (23 segundos, não mais, agonizou Caravaggio, para uma morte rápida; 23 segundos, não mais, tinham os prisioneiros de Penuche, para escaparem à morte lenta).
A sombra de Caravaggio
Sofia Abrantes
Com a incrível Isabelle Huppert e Louis Garrel, um daqueles actores a quem só deviam filmar o perfil e o esquerdo de preferência, para gáudio do público. O guião, para além de narrar os factos conhecidos da vida do extraordinário pintor Michelangelo Merisi, dito Caravaggio, faz a interpretação dos mesmos de forma um tanto simplista e claramente fantasiosa. Os bons e os maus são todos imensamente promíscuos e ainda a figura do Sombra, o cruel e misterioso representante do Santo Ofício. Fraco, fraco. E podia ser tão bom...
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