Afundada em desgosto depois da trágica morte dos seus dois filhos por afogamento, em Abril de 1913, a lendária bailarina norte-americana Isadora Duncan coreografou um solo intitulado "Mãe". Através dele, Duncan demonstra a profundidade da sua dor e a irreversibilidade daquela perda. Um século após a tragédia, a coreografia é descoberta por quatro mulheres sem nada em comum: uma bailarina em ensaios (a actriz profissional Agathe Bonitzer), uma jovem com trissomia 21 que prepara uma representação com uma coreógrafa (a bailarina Manon Carpentier e a coreógrafa Marika Rizzi) e, finalmente, uma espectadora de uma das representações (a bailarina e coreógrafa Elsa Wolliaston).
"Os Filhos de Isadora" valeu ao realizador e ex-bailarino francês Damien Manivel ("Un Jeune Poète", "Le Parc", "Takara - La Nuit où j'ai Nagé") o prémio de melhor realizador no Festival de Cinema de Locarno (Suíça) e uma menção honrosa no festival de San Sebastián (Espanha). PÚBLICO