Kiss Kiss, Bang Bang

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Policial, Comédia 103 min 2005 M/12 12/01/2006 EUA

Título Original

Kiss Kiss, Bang Bang

Sinopse

Harry, um ladrão em fuga, é acidentalmente contratado como actor num filme policial de Hollywood. Para preparar melhor o papel, resolve associar-se a um detective privado e a uma actriz, mas os três acabam implicados num caso de assassínio bem real e misterioso. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Surpreendente

M.C.

Fui ver este filme porque queria aproveitar um sábado livre para me divertir. Não sabendo muito bem o filme a escolher, orientei-me pela admiração que tenho pelo enorme Val Kilmer, um rei do "cool", e pela curiosidade em voltar a ver Downey Jr. no grande ecrã. Como uma das personagens bem poderia dizer, "bull's eye!", que é como quem diz uma aposta ganha. O filme começa logo bem com uma apresnetação introdutória, desenhos com os nomes dos actores a surgir, design excelente. Fez-me lembrar a introdução de "Festim Nu" do Cronenberg. Devia ser um hábito, mas infelizmente estas introduções estão em desuso.<BR/><BR/>O filme é diferente de tudo o que tem sido feito, os actores não são super-estrelas, Val Kilmer é um actor "under-rated", Downey Jr um ex-toxicodependente e Michelle Monaghan não está muito longe da personagem que interpreta (apesar de entrar em "Constantine", "Mr and Mrs. Smith" e futuramente no terceiro capítulo de "Missão Impossível"). São quase duas horas de película que me trouxeram à memoria imediata "Snatch", "Pulp Fiction" e "Jackie Brown". O filme mistura comédia, "nonsense", negritude e violência, tudo embrulhado num grande desempenho de actores e equipa técnica. É um filme a não deixar de ser visto!
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Soberbo

Pedro Sousa

Soberbo, principalmente o papel do Val.
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Um descanso de filme

Gonçalo Abrantes

Um filme desconcertante, intelectualmente exigente mas, ao mesmo tempo, fácil de digerir. Começa por nos descontrair com a apresentação na primeira pessoa do narrador do filme e, de uma forma hilariante, leva-nos ao submundo do cinema de Los Angeles, mostrando-nos a grande diferença entre o que é e o que parece ser.
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Sátira hollywoodesca no seu melhor

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Shane Black é o argumentista de "Lethal Weapon" (1987-1998) e "The Last Boy Scout2 (1991), e isto não é para dissuadir ninguém de ver "Kiss Kiss, Bang Bang". Antes pelo contrário. Apesar de um passado discutível, a primeira realização de Black é uma bela surpresa, um filme de extremo bom gosto, com óptimos diálogos e que se delicia nos excessos de Hollywood. Usando como base os policiais de Raymond Chandler (cada um dos capítulos do filme leva o nome de uma história do autor), Black conta a história de Harry Lockhart (Robert Downey Jr.), um ladrão de pequena monta que, ao fugir da polícia, entra numa sala de audições, fazendo uma interpretação emocionante.<BR/><BR/>De um momento para o outro, está numa festa em Los Angeles, prestes a receber o papel que fará dele a próxima grande estrela de Hollywood. Para o seu trabalho de campo terá de acompanhar Gay Perry (Val Kilmer), um detective privado a sério, cuja alcunha "gay" não surgiu por acaso. Subitamente, eles encontram-se envolvidos numa série de misteriosos assassínios.<BR/><BR/>Em Los Angeles, Harry encontra a sua paixão de infância, Harmony Faith Lane (Michelle Monaghan), uma das muitas aspirantes que sonham com o êxito e que, ao fim de 15 anos de audições, tem apenas um anúncio de cervejas no curriculum. A paixão de Harmony pelas histórias de detectives de Jonny Gossamer, de que tanto gostava na sua infância, não desaparece quando também ela entra no meio de uma.<BR/><BR/>À semelhança de "Lethal Weapon" também este é um buddy-movie, com a vantagem de que existe muito mais química entre Downey Jr. e Kilmer do que alguma vez existiu entre Danny Glover e Mel Gibson. Cheio de coincidências e absurdos, com pessoas a morrerem abruptamente, os vivos mantendo-se vivos apenas por um fio, e as páginas virando-se indiferentes a tudo, este filme tem o mérito de nos envolver durante todo o passeio.<BR/><BR/>Harry Lockhart é, simultaneamente, protagonista e narrador desta história. E, se a sua personagem é cheia de defeitos, como narrador também deixa algo a desejar, interrompendo a história para voltar atrás e contar algo de que se esqueceu e dirigindo-se mais do que uma vez directamente ao espectador, nem sempre de forma mais elogiosa. Mas em nenhum momento estas interrupções são intrusivas, dada a inteligência com que são feitas.<BR/><BR/>Não fosse tudo o resto, este filme valeria a pena somente pela deliciosa e enérgica e interpretação de Robert Downey Jr., em grande forma e com uma naturalidade surpreendente, agarrado à única coisa que em Hollywood faz sentido: um bom argumento. Val Kilmer é totalmente convincente no seu charme gay e no seu sarcasmo, e é evidente o divertimento que foi fazer este filme. Michelle Monaghan não fica atrás destes dois pesos pesados, numa mistura de força, sentido de humor, desespero, perigo e sensualidade.<BR/><BR/>Black brinca com as regras dos filmes de acção, e é aqui que o passado está a seu favor, porque ele não só conhece todos os clichés, como os controla e manipula segundo os seus intentos, dando-nos uma visão cínica da cultura cinematográfica. Mais um olhar satírico ao seu próprio umbigo. Algo em que Hollywood se supera.<BR/><BR/>P.S. - Caso se façam a mesma pergunta que eu no final do filme, é Robert Downey Jr. que canta a canção "Broken", do seu álbum de 2004, "The Futurist".
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Diferente...

Francisco Falcão

Um filme diferente, irreverente e ousado na medida em que foge dos padrões usuais do cinema americano. Dá para rir e as representações até impressionam. Nota: 3.
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Refrescante

Luís Veiga

Cinco estrelas - um fenómeno. Absolutamente refrescante. Saindo por completo deste ciclo enfadonho e repetitivo de Hollywood (subscrevo por completo a crítica de Jorge Mourinha). É um filme em que a surpresa é constante, onde o mais invulgar acontece cena a cena, deixando o espectador estupefacto. Hilariante do princípio ao fim, faz lembrar um pouco o "Pulp Fiction" na sua construção e é assumidamente uma crítica do realizador ao que se tem (ou não) feito. Muito bem filmado, com diálogos extraordinários e boas representações. Imperdível.
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