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Jogo da Alta-Roda

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Drama, Biografia 140 min 2017 M/16 04/01/2018 EUA

Título Original

Molly's Game

Sinopse

<p>No início dos anos 2000, Molly Bloom gere, entre Los Angeles e Nova Iorque, um importante jogo de póquer com apostas altas, em que participa um grupo altamente exclusivo de celebridades de Hollywood, do mundo do desporto, dos negócios e até da máfia russa. Quase dez anos depois, é apanhada pelo FBI e tenta defender-se. É esta a premissa deste filme baseado numa história verídica. Jessica Chastain faz o papel de Bloom, juntando-se a um elenco que inclui Idris Elba como o advogado de Molly, Kevin Costner como o pai dela ou Michael Cera como um famoso jogador de póquer. Este "biopic" marca a estreia na realização de Aaron Sorkin, responsável pelo guião de filmes como "Uma Questão de Honra" ou "A Rede Social" e criador de séries como "Os Homens do Presidente". É escrito pelo próprio a partir do livro autobiográfico de Bloom, "Molly's Game: From Hollywood's Elite to Wall Street's Billionaire Boys Club, My High-Stakes Adventure in the World of Underground Poker", editado em 2014. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

A cor do dinheiro

Jorge Mourinha

O argumentista de Uma Questão de Honra e A Rede Social estreia-se na realização com uma história verídica à volta do dinheiro e das portas que ele abre.

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Críticas dos leitores

Molly`s game

Fernando Oliveira

Aaron Sorkin é um dos mais importantes argumentistas do Cinema americano, e com este primeiro filme revelou-se como um realizador muito interessante, capaz de conciliar o seu saber narrativo com uma surpreendente qualidade formal da linguagem cinematográfica. <br />“Molly`s game” aborda uma personagem verídica, Molly Bloom, que enquanto jovem fora uma esquiadora de topo, e que falha os Jogos Olímpicos, devido a uma lesão provocada por uma queda nas qualificações; com uma relação conflituosa com o pai, vai viver para Los Angeles e envolve-se na organização de jogos de poker para gente rica e famosa; rapidamente fica com o controle da operação, as coisa correm mal em LA e vê-se obrigada a recomeçar em Nova Iorque; envolve-se com a máfia russa e em 2013 é acusada de cumplicidade em esquemas de lavagem de dinheiro; ilibada desta acusação é condenada por receber comissões, é multada e fica com pena suspensa. <br />O argumento, adaptado do livro escrito por Molly Bloom, viaja entre os acontecimentos trágicos nas pistas de esqui, a organização dos jogos, e a parte judicial; mas o que interessa a Sorkin é a complexidade da(s) personagem e as suas acções. Mais do que a culpa ou inocência de Molly é as suas razões, as causas e os efeitos, que Sorkin “desenha” prodigiosamente: a relação “violenta” com o pai; a frieza das suas relações (não há amor, nem há sexo nesta história, há um fosso enorme entre todas as personagens); há vestidos glamourosos, há playmates, não há erotismo; há vertigem do dinheiro e do jogo para compensar o sonhos destruído da adolescência; há uma enorme vulnerabilidade emocional de Molly transformada em força e em “poder”. Há uma enorme frieza “matemática no discurso de Molly, a vida “desenhada” quase geometricamente. É, portanto, um filme sobre a solidão. <br />Tudo isto está espelhado na extraordinária interpretação de Jessica Chastain, capaz de integrar na frieza da personagem uma delicadeza tão tocante quanto bela (muito como Madeline Sloane, a personagem que interpretou em “Miss Sloane”), uma personagem assombrada pelas escolhas que a vida força a fazer (o galho de um arbusto, é sublime o momento final do filme), que se redime naquilo que seria o menos possível: a “consulta em poucos minutos” que o pai lhe dá…. Ou como uma grande história é definida tanto pela qualidade da descrição da complexidade que define cada ser humano, como pela subtileza como essa complexidade é representada pelos actores que a interpretam. <br />Magnifico realizador, magnifica actriz, magnifico filme. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Jeitoso

Rui Afonso

Filme que, sem ser nada do outro mundo, se vê com agrado.
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Mediocre

Paulo Simões

Uma ideia boa, um início que promete e... uma série imensa de um poder de emoções de bluff. Não gostei nada. Senti-me levado a um jogo de baixa roda . Tem um momento alto na escolha de um jogador exímio que é enganado, depois espera se um desfecho e Poker de enganos não há. <br />Costner está canastrão.
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Bom

Anabela

O argumento é muito bom. Outro elenco e seria um sério candidato aos Óscares.
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Pode ser bom

Raul

O filme não duvido que seja bom, mas eu não gostei. Pode basear-se em factos reais - JR você desconhece o AO -, mas está cheio de déjà vu, de esteótipos americanos. Ultrapassando largamente as duas horas, o filme maçou-me. Jessica Chastain é uma grande actriz e volta aos tribunais como no muito superior Mrs. Sloane.
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A ver...

Francisco Zuzarte

Um filme que prima por bons desempenhos e que se vê com agrado. O argumento é muito bom, baseado numa história real e boa fotografia. A comparação com o ritmo de Ocean's Eleven salta-nos de vez em quando à memória talvez porque, já se referiu e estou de acordo, "estica-se" um bocadinho a gorda. Mas vale a pena.
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Interessante

JR

Interessante, com bons desempenhos e bom ritmo. Uma Jessica Chastain cada vez mais segura e um Idris Elba competente. Baseado em fatos reais é um filme agradável de se ver.
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4* - O mundo do vício do Jogo...

Luis

...num mundo aparte onde vale tudo. Relembro quando há quase 70 anos, um vizinho meu jogou a esposa à batota... e ela quis acompanhar quem se apresentou a indicar a "dívida"... de falta de honra, no caso. E da forma que o vício do jogo infesta tudo quanto mexe, as melhora nunca virão a ser nenhumas...
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Consagração de um argumentista

Raul Gomes

Depois de Oscar por argumento de "Rede Social" excelente passagem para realizador. Bom filme, só peca por ser demasiado longo, apesar de durante a maior parte do filme não conseguirmos desviar os olhos do ecrã. Idris Elba consegue-nos fazer esquecer do mau desempenho de "A Montanha Entre Nós" e Jessica Chastain muito segura e assertiva, mas sem deslumbrar.
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