Godsend - O Enviado

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Drama, Thriller 102 min 2004 M/16 26/08/2004 EUA

Título Original

Godsend

Sinopse

Paul (Greg Kinnear) e Jessie Duncan (Rebecca Romijn-Stamos) perdem o seu filho de oito anos, Adam (Cameron Bright), num trágico acidente. Durante os preparativos para o enterro são abordados pelo Dr. Richard Wells (Robert De Niro), cientista responsável da Clínica de Fertilidade Godsend e antigo professor de Jessie, que lhes propõe clonar Adam, oferecendo-lhes o milagre de voltarem a ser uma família. Aceitar a proposta do cientista implica uma nova vida, novos amigos, novos empregos - a clonagem de seres humanos é ilegal e levanta problemas éticos e morais, dividindo opiniões quer de especialistas quer da sociedade. O casal Duncan decide partir então para Riveston, onde nascerá e crescerá o novo Adam. A criança renasce e cresce natural e saudavelmente até ao seu oitavo aniversário...<p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

O ataque dos clones

Gonçalo Sá

Quando um jovem casal, Paul (Greg Kinnear) e Jessie Duncan (Rebecca Romijn-Stamos), perde o seu filho de oito anos num devastador e imprevisível acidente, as suas vidas entram repentinamente em colapso e desespero, reagindo ao fatídico evento. No entanto, Richard Wells (Robert De Niro), um cientista conhecido de Jessie, propõe aos dois pais uma alternativa que lhes permitirá colmatar a drástica perda: clonar o seu recém-falecido filho. Com esta premissa, o realizador Nick Hamm tentou fazer uma obra que questionasse a clonagem e permitisse uma base de reflexão para os dilemas morais e éticos que se encontram intrinsecamente relacionados com esta, mas "Godsend - O Enviado" apresenta um resultado final algo conturbado e superficial. <BR/><BR/>Se inicialmente o filme aposta num território característico de um drama familiar sobre a perda, vai mudando de registo e envereda pelo "thriller" psicológico, suspense, terror e exibe ainda marcas do fantástico e sobrenatural. Por isso, as personagens limitam-se a submeter-se às curvas contínuas do argumento e não chegam a tornar-se particularmente sólidas e marcantes (caso mais evidente no cientista de De Niro, que se torna "maligno" e "lunático" a meio do filme e dá continuidade às escolhas pouco felizes que têm caracterizado a fase mais recente da carreira do actor). <BR/><BR/>Uma questão complexa e delicada como a clonagem encontra-se, então, imersa numa atmosfera entre o policial e o sobrenatural que apenas serve para consolidar mais uma história centrada numa criança geradora de sustos e assombrações. Apesar de exibir algumas reviravoltas na narrativa, "Godsend - O Enviado" não consegue, no entanto, demarcar-se de tantos outros filmes de terror/suspense semelhantes, sendo minado por "clichés" e tornando-se indistinto.<BR/><BR/>A realização também não exibe sinais particularmente surpreendentes, apresentando uma sucessão de "flashbacks" algo forçados, e os actores, competentes, não têm grandes personagens para defender, interpretando figuras estereotipadas e funcionais. Nem mesmo a banda sonora consegue transferir uma considerável tensão dramática, apostando em lugares comuns e sonoridades previsíveis (não dispensando a musiquinha a "puxar a lágrima" nos momentos supostamente mais dramáticos). <BR/><BR/>Ainda que contenha uma premissa com potencial, "Godsend - O Enviado" é um projecto que demonstra escassos sinais de singularidade que o permitam diferenciar-se de múltiplos exemplos do género, tratando uma questão actual e polémica de forma demasiado simplista e tendenciosa. Uma oportunidade desperdiçada. Classificação: 1,5/5; fraco e dispensável. <BR/><BR/>Gonçalo Sá<BR/>http://www.gonn1000.blogspot.com
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Excelente

Nelson

Vejam o filme pois não se arrependerão do tempo despendido para o mesmo; a minha classificação é que o filme está excelente e mais adiante esperem pelo segundo.
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Maravilhoso

Yolanda

O filme é maravilhoso. Há muito tempo que não via um filme tão bom.
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Mau

fast

Muito mau... Igual a todos os filmes de "terror". O pior. Não vejam.
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Nada de mais

JM

Mais um "thriller" feito de guinchos e "sustos" previsíveis. Poderia ter sido um filme interessante, mas ao invés disso não passa de uma obra atabalhoada, mal contada, com clichés irritantes (as cenas feitas à pressa no início, para criar uma relação mãe-filho, são do pior, aquelas musiquinhas...) e que opta pela saída mais fácil: os tais guinchos incomodativos para assustar as pessoas, levando ao perfeito exagero "truques" de outros (melhores) realizadores como Hitchcock, no seu "Psycho". O de Niro deve estar lá só para poder pagar mais uma casita num lugar paradisíaco. Quem me dera...!
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Previsível

Jorge Batista

Nada de novo neste filme. Um final previsível. Não vale a pena sair de casa para o ver...
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Sem identidade

Atila

Perdeu-se uma boa oportunidade para concretizar todo o universo da clonagem com as suas implicações.
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Alguém me arranja um RONIN 2?

Pedro Silva Maia

Robert de Niro está numa daquelas fases... e já está nessa fase desde "Heat"(pois pois pois... já foi há nove anos, como o tempo passa). Pode parecer um mistério místico, mas Al Pacinno entrou na sua "fase" mais ou menos por essa altura, e por lá anda. Fase de filmes que são flops de bilheteiras, mesmo com algumas assinaláveis prestações ("Ronin", "Jackie Brown", "Cop Land", "15 Minutes", "Sleepers2) parece uma maldição: seja qual for o orçamento do filme "sério" (sim, pois a comédia tem sido o escape de Robert de Niro para o sucesso, e mesmo aí "Showtime", em que contracenava com o Eddie Murphy, foi para ambos descontarem chorudos cheques às custas das expectativas do estúdio). "GodSend" poderá ser o "bater no fundo" do actor como personagem, mas já vem aí "Meet the Parents 2" para o Natal para nos fazer esquecer isto. O filme foi o pior até hoje de Robert de Niro como vilão, o segundo pior como personagem central, juntando más críticas e ausência de público nas salas numa sintonia assustadora. Está na altura de este grande actor se deixar de se auto-parodiar... alguém me arranja um "RONIN 2"? ; )))) <BR/><BR/>Quanto ao filme: Richard Wells promete devolver a Paul e Jessie o seu filho Adam através da clonagem, e logo aqui está um tópico quente, mas tratado de forma muito humana até metade do filme, como drama pessoal e sem qualquer sombra de misticismo ou controvérsia. Mas a criança chega a essa idade terrível em que todas as crianças começam a ver "dead people" e todo o trabalho emocional que está para trás vai borda fora (mas, tal como no "Titanic", há apenas salva-filmes para a primeira metade do filme) para se entrar nas imagens sobre-expostas e câmaras a fazerem zooms tétricos com flashbacks violentos. Onde estará o cadáver e quem matou quem parecem ser as questões que temos de responder daí para a frente. Mas será assim o final tão imprevisível? Terão de me dizer vocês que também viram o filme ; )))
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Alguém me arranja um RONIN 2?

Pedro Silva Maia

Robert de Niro está numa daquelas fases... e já está nessa fase desde "Heat"(pois pois pois... já foi há nove anos, como o tempo passa). Pode parecer um mistério místico, mas Al Pacinno entrou na sua "fase" mais ou menos por essa altura, e por lá anda. Fase de filmes que são flops de bilheteiras, mesmo com algumas assinaláveis prestações ("Ronin", "Jackie Brown", "Cop Land", "15 Minutes", "Sleepers2) parece uma maldição: seja qual for o orçamento do filme "sério" (sim, pois a comédia tem sido o escape de Robert de Niro para o sucesso, e mesmo aí "Showtime", em que contracenava com o Eddie Murphy, foi para ambos descontarem chorudos cheques às custas das expectativas do estúdio). "GodSend" poderá ser o "bater no fundo" do actor como personagem, mas já vem aí "Meet the Parents 2" para o Natal para nos fazer esquecer isto. O filme foi o pior até hoje de Robert de Niro como vilão, o segundo pior como personagem central, juntando más críticas e ausência de público nas salas numa sintonia assustadora. Está na altura de este grande actor se deixar de se auto-parodiar... alguém me arranja um "RONIN 2"? ; )))) <BR/><BR/>Quanto ao filme: Richard Wells promete devolver a Paul e Jessie o seu filho Adam através da clonagem, e logo aqui está um tópico quente, mas tratado de forma muito humana até metade do filme, como drama pessoal e sem qualquer sombra de misticismo ou controvérsia. Mas a criança chega a essa idade terrível em que todas as crianças começam a ver "dead people" e todo o trabalho emocional que está para trás vai borda fora (mas, tal como no "Titanic", há apenas salva-filmes para a primeira metade do filme) para se entrar nas imagens sobre-expostas e câmaras a fazerem zooms tétricos com flashbacks violentos. Onde estará o cadáver e quem matou quem parecem ser as questões que temos de responder daí para a frente. Mas será assim o final tão imprevisível? Terão de me dizer vocês que também viram o filme ; )))
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