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Girls Will Be Girls

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Drama 118 min 2024 M/14 20/03/2025 Índia

Título Original

Em competição no Festival de Cinema de Sundance (EUA), onde recebeu o Prémio do Público, um drama sobre o despertar da adolescência que tem realização da estreante Shuchi Talati. A história segue Mira, uma rapariga de 16 anos que se apaixona por Sri. Mas a relação deles vai colocá-la em rota de colisão com Anila, a mãe dela, que parece disposta a competir pela atenção do rapaz.

O elenco conta com os também estreantes Preeti Panigrahi e Kesav Binoy Kiron, assim como Kani Kusruti – que conhecemos no filme "All We Imagine as Light: Tudo o Que Imaginamos Como Luz" (2024), de Payal Kapadia.

PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Girls Will Be Girls: tudo o que imaginamos da Índia

Luís Miguel Oliveira

A estreia em longas-metragens de uma jovem realizadora indiana, Shuchi Talati.

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Sessões

Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"Girls Will Be Girls", primeira longa-metragem da realizadora indiana Shuchi Talati (galardoada com o prémio do público no Festival de Sundance), é um coming-of-age que acompanha o despontar das inseguranças/expectativaa do primeiro amor e a descoberta da sexualidade de uma adolescente (e a inerente conflitualidade geracional mãe-filha) inserida num ambiente moralmente conservador e castrador (um colégio interno frequentado exclusivamente por uma elite endinheirada pertença a "castas superiores") Mira (Preeti Panigrahi), com 16 anos, é uma aluna exemplar, confiante, um símbolo (entre pares) de disciplina e sentido de responsabilidade.

No entanto, o seu auto-controlo emocional irá ser abalado com a chegada de um novo aluno, pelo qual nutre no imediato um sentimento especial (algo proibido no estabelecimento de ensino). Apesar do elevado controlo social exercido sobre os dois, este passa a ser visita habitué na casa de Mira, granjeando as boas graças da superprotectora matriarca, com a qual estabelece uma relação algo ambígua (indutora de um acréscimo de stress na já conturbada dinâmica relacional entre as duas).

Portanto, nada de revolucionário, no que concerne a este género cinematográfico, que justifique toda a bajulação para com esta obra por parte da generalidade da crítica especializada. Por certo, tal dever-se-á ao exotismo dos comportamentos exibidos numa realidade cultural de outras latitudes, bem como a forma sensível e segura com que a realizadora os capta através da sua lente.

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