O realizador com certeza esperava que as gags fossem suficientes porque história, essa, quase não existe. Vislumbra-se algum plano na mente de Bruce Willis que, juntamente com a sua ex-mulher, estão a planear alguma coisa; a partir daí, nem Willis nem ninguém do enredo parece saber o que faz, indo de uma gag para outra sem parar como se estivessem a ver onde o filme pode parar. Já se evitava de bom grado os "cabelos fartos" de Willis que já todos sabem que não existem ou os tropeções repetidos de Perry que parece não saber andar como uma pessoa normal sem esbarrar em tudo o que lhe aparece pela frente, mas inventar uma família de patetas como se fosse uma Máfia, isso já é esperar demais. Nada a ver com os bandidos do primeiro "Falsas Aparências". Que Jonathan Lynn reapareça para dirigir o terceiro filme, se este vier a existir. Enfim, mais vale gastar 5 euros a ver um bom filme, mesmo que repetido.

O filme anterior foi mais inteligente e surpreendente. Neste, o humor é arrancado à força, ou melhor à custa de muitas quedas do dentista e de diálogos muito forçados. Apenas o final nos aproxima um pouco do anterior. Esperava muito mais.