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Experimenter

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Histórico, Drama, Biografia 98 min 2015 M/12 04/08/2016 EUA

Título Original

Experimenter

Sinopse

O psicólogo social Stanley Milgram levou a cabo em 1961 uma série de experiências controversas em que recorria a choques eléctricos. O objectivo, inspirado pelo julgamento do nazi Adolf Eichmann, era testar a obediência dos seres humanos. Michael Almereyda, que no ano 2000 adaptou "Hamlet" à contemporaneidade nova-iorquina no filme homónimo, pegou nas experiências de Milgram e na polémica que se gerou à volta delas e transformou-as em cinema. Peter Sarsgaard faz de Milgram, à frente de um elenco que inclui Winona Ryder, Jim Gaffigan, Anthony Edwards, Taryn Manning, John Leguizamo, Kellan Lutz, Dennis Haysbert e o entretanto falecido – o filme saiu originalmente em 2015 – Anton Yelchin. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Experimenter, um filme inesperado

Luís Miguel Oliveira

Enfiado no laboratório, em ambientes indistintos entre quarto paredes e encenando as experiências do psicossociólogo Stanley Milgram, é um filme surpreendente, quase maníaco.

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O elefante no corredor

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A história real do psicólogo que viu a banalidade do mal no interior de cada um de nós, filmada com sagacidade por um veterano do indie americano: Experimenter.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

<p>"Experimenter", a primeira obra de Michael Almereyda, tem como tema central a célebre experiência do psicólogo social Stanley Milgram (1933 – 1984) sobre a obediência à autoridade (fazendo apenas menção a um outro outro pormenor da sua vida pessoal – pelo que este filme não poderá ser visto como uma biografia). </p><p>Interessado em estudar a submissão do homem perante ordens de uma determinada autoridade, Milgram desenvolveu, em 1961, uma experiência (que à época foi muito ostracizada pelos seus pares por motivos éticos) com o objectivo de entender a "banalidade do mal", criando para o efeito um cenário no qual os seus sujeitos acreditavam estar a infligir choques eléctricos a outra pessoa por castigo às respostas erradas dadas a um questionário. Em cada sessão participavam dois individuos desconhecidos (sendo que um deles – o que alegadamente levaria os choques – era cúmplice do experimentador), colocados em salas separadas. A pessoa de fora lia as perguntas de um questionário (jogo de memorização) ao "cúmplice", sendo que caso este último desse uma resposta incorrecta (e errava propositadamente), o participante da experiência deveria aplicar uma sequência crescente de choques (que seriam apenas ficticios – embora a "cobaia" não o soubesse), até atingir os 450 volts. <br />Para seu espanto verificou que 65% dos testados iam até ao fim do teste, nunca colocando a hipótese de desobedecer e/ou parar (numa autêntica obediência cega, provinda de uma auto-responsabilização – a culpa é sempre do "outro"). <br /> <br />Embora estejamos na presença de um filme didáctico e detentor de uma estética divertida/inventiva (sobretudo graças ao diálogo directo com o espectador, à estilização dos cenários algo teatrais e ao uso inteligente de imagens de arquivo a preto e branco) , a sua fórmula rapidamente se esgota, tornando-se seco e monótono. De facto, 98 minutos a "bater na mesma tecla" (sem explorar qualquer faceta dos seus personagens ou sem qualquer climax) foi dose que aguentei com dificuldade.</p>
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Experimenter, a primeira obra de Michael Almereyda, tem como tema central a célebre experiência do psicólogo social Stanley Milgram (1933 – 1984) sobre a obediência à autoridade (fazendo apenas menção a um outro outro pormenor da sua vida pessoal - pelo que este filme não poderá ser visto como uma biografia). <br />Interessado em estudar a submissão do homem perante ordens de uma determinada autoridade, Milgram, em 1961, desenvolveu uma experiência (que à época foi muito ostracizada pelos seus pares por motivos éticos) com o objectivo de entender a ‘banalidade do mal’, criando para o efeito um cenário no qual os seus sujeitos acreditavam estar a infligir choques eléctricos a outra pessoa, por castigo às respostas erradas dadas a um questionário. Em cada sessão participavam 2 individuos desconhecidos (sendo que um deles - o que alegadamente levaria os choques - era cúmplice do experimentador), colocados em salas separadas. A pessoa de fora lia as perguntas de um questionário (jogo de memorização) ao "cúmplice", sendo que caso este último desse uma resposta incorrecta (e errava propositadamente), o participante da experiência deveria aplicar uma sequência crescente de choques (que seriam apenas ficticios - embora a "cobaia" não o soubesse), até atingir os 450 volts. <br />Para seu espanto verificou que 65% dos testados iam até ao fim do teste, nunca colocando a hipótese de desobedecer e/ou parar (numa autêntica obediência cega, provinda de uma auto-responsabilização - a culpa é sempre do "outro"). <br /> <br />Embora estejamos na presença de um filme didáctico e detentor de uma estética divertida/inventiva (sobretudo graças ao diálogo directo com o espectador, à estilização dos cenários algo teatrais e ao uso inteligente de imagens de arquivo a preto e branco) , a sua fórmula rapidamente se esgota, tornando-se seco e monótono. De facto, 98 minutos a "bater na mesma tecla" (sem explorar qualquer faceta dos seus personagens ou sem qualquer climax) foi dose que aguentei com dificuldade.
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