Eu, Tu e Todos os que Conhecemos

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Comédia Dramática 91 min 2005 M/16 06/07/2006 EUA, GB

Título Original

Me and You and Everyone We Know

Sinopse

Richard é um vendedor de calçado, pai de dois filhos, que está sozinho e acha que está preparado para as coisas mais extraordinárias que lhe possam acontecer. Até que conhece Christine e entra em pânico. Christine é uma artista que mistura a realidade e a fantasia, tanto na arte como na vida. Para os filhos de Richard, a vida também não é muito mais fácil: Robby, 7 anos, tem um romance com uma estranha na Internet, e Petrr, 14, é a cobaia das vizinhas. Todos eles, mais a ex-mulher de Richard e os vizinhos, andam à procura de laços que os unam uns aos outros e à Terra. "Eu, Tu e Todos os que Conhecemos" ganhou o Prémio do Júri no Festival de Sundance e a Caméra d''Or no Festival de Cannes. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Eu, Tu e Todos os que Conhecemos

Vasco Câmara

Ler mais

Eu, Tu e Todos os que Conhecemos

Jorge Mourinha

Ler mais

O direito à epifania

Luís Miguel Oliveira

Ler mais

Críticas dos leitores

Só adjectivos

Lúcia

Limitarei a minha crítica apenas a adjectivos (todas as outras palavras são dispensáveis). "Eu, Tu e Todos os que Conhecemos" é um filme: lindo, sensível, poético, leve, romântico, criativo, despretensioso e saudável.
Continuar a ler

Completamente nulo

Paulo Alves

Filme completamente nulo: há apenas imagens bonitas e um enorme vazio da narrativa. Comparem com "A Lula e a Baleia" e vejam as diferenças.
Continuar a ler

O amor e a solidão, numa visão original e audaciosa

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

"Me And You And Everyone You Know” é um filme lindíssimo sobre o amor, a pertença, a solidão, sobre a ligação entre amigos, entre amantes, entre familiares, com tudo e com todos. Esta fé no valor de todas as coisas evidencia-se desde logo numa das cenas iniciais: um peixe está dentro de um saco de plástico em cima de um carro em andamento. A travagem será o seu fim, só se salvaria se o carro andasse à mesma velocidade, para sempre. Premiado em Cannes 2005 com a "Caméra d’Or" e em Sundance com o Prémio Especial do Júri pela originalidade da sua visão artística, é este tom de magia que marca o filme escrito, dirigido e interpretado por Miranda July, cujo passado artístico inclui as artes performativas, vídeos, contos e peças radiofónicas.<BR/><BR/>Christine (Miranda July, à frente de um elenco irrepreensível) é uma artista que luta pela sua arte. Para pagar as contas guia um táxi para idosos. Ao levar Michael (Hector Elias), um cliente, para comprar uns sapatos, Christine apaixona-se à primeira vista por Richard (John Hawkes), um vendedor recém-separado da mãe dos seus dois filhos: Robby (Brandon Ratcliff) de 7 anos e Peter (Miles Thompson) de 14.<BR/><BR/>Andrew (Brad William Henke), colega de trabalho de Richard, é seduzido por duas adolescentes, Heather (Natasha Slayton) e Rebecca (Najarra Townsend), com a sexualidade a despontar e uma amizade à prova de bala. Nancy (Tracy Wright) é a arrogante directora de uma galeria de arte. Sylvie (Carlie Westerman), filha da vizinha de Richard, vive obcecada com o seu enxoval. Eles são solitários e estranhos, pessoas perdidas e frágeis, mas que não são nunca objecto de pena. Eles são eu, tu, e todos os que conhecemos.<BR/><BR/>Sem esforço, deixamo-nos envolver por um mundo poético, delicado, curioso, mas também ousado e corajoso. “Me And You And Everyone You Know” é de uma ironia desarmante, com diálogos incríveis e uma linguagem simbólica onde se plasmam as ansiedades do crescimento, mas onde o optimismo impera.<BR/><BR/>Sem pretensiosismo académico, “Me And You And Everyone You Know” é simultaneamente existencialista e erótico, abordando a vida sexual dos adolescentes, os seus jogos e rituais de passagem, sem moralismos; ou um encontro cibernáutico pleno de um humor escatológico, onde a sinceridade infantil contrasta com a pornografia; ou a desconcertante imagem de uma árvore em cujos ramos está preso um quadro de um pássaro.<BR/><BR/>Numa das cenas mais românticas e bem escritas que vi, Christine e Richard caminham lado a lado à saída da loja, cada um em direcção ao seu carro. Imaginam que o caminho que fazem é o tempo de vida que têm juntos. Isso quer dizer que chegando a Tyrone Street (onde se têm de separar) é o final da sua relação. Richard vê o caminho da loja até ali como se fosse um ano, Christine como se fosse o resto da sua vida e Tyrone Street representasse a morte. Este filme faz a crónica do seu caminho em direcção um ao outro, um Richard relutante e uma Christine obsessiva.<BR/><BR/>“Me And You And Everyone You Know” é um filme doce, divertido, inteligente e apaixonado, de uma beleza de tirar o fôlego, com uma alma transbordante e um coração descompassado. Assim como na vida, a inocência perde-se, e reencontra-se, perde-se e reencontra-se... Para sempre. Nota: 10/10.
Continuar a ler

O amor e a solidão, numa visão original e audaciosa

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

"Me And You And Everyone You Know” é um filme lindíssimo sobre o amor, a pertença, a solidão, sobre a ligação entre amigos, entre amantes, entre familiares, com tudo e com todos. Esta fé no valor de todas as coisas evidencia-se desde logo numa das cenas iniciais: um peixe está dentro de um saco de plástico em cima de um carro em andamento. A travagem será o seu fim, só se salvaria se o carro andasse à mesma velocidade, para sempre. Premiado em Cannes 2005 com a "Caméra d’Or" e em Sundance com o Prémio Especial do Júri pela originalidade da sua visão artística, é este tom de magia que marca o filme escrito, dirigido e interpretado por Miranda July, cujo passado artístico inclui as artes performativas, vídeos, contos e peças radiofónicas.<BR/><BR/>Christine (Miranda July, à frente de um elenco irrepreensível) é uma artista que luta pela sua arte. Para pagar as contas guia um táxi para idosos. Ao levar Michael (Hector Elias), um cliente, para comprar uns sapatos, Christine apaixona-se à primeira vista por Richard (John Hawkes), um vendedor recém-separado da mãe dos seus dois filhos: Robby (Brandon Ratcliff) de 7 anos e Peter (Miles Thompson) de 14.<BR/><BR/>Andrew (Brad William Henke), colega de trabalho de Richard, é seduzido por duas adolescentes, Heather (Natasha Slayton) e Rebecca (Najarra Townsend), com a sexualidade a despontar e uma amizade à prova de bala. Nancy (Tracy Wright) é a arrogante directora de uma galeria de arte. Sylvie (Carlie Westerman), filha da vizinha de Richard, vive obcecada com o seu enxoval. Eles são solitários e estranhos, pessoas perdidas e frágeis, mas que não são nunca objecto de pena. Eles são eu, tu, e todos os que conhecemos.<BR/><BR/>Sem esforço, deixamo-nos envolver por um mundo poético, delicado, curioso, mas também ousado e corajoso. “Me And You And Everyone You Know” é de uma ironia desarmante, com diálogos incríveis e uma linguagem simbólica onde se plasmam as ansiedades do crescimento, mas onde o optimismo impera.<BR/><BR/>Sem pretensiosismo académico, “Me And You And Everyone You Know” é simultaneamente existencialista e erótico, abordando a vida sexual dos adolescentes, os seus jogos e rituais de passagem, sem moralismos; ou um encontro cibernáutico pleno de um humor escatológico, onde a sinceridade infantil contrasta com a pornografia; ou a desconcertante imagem de uma árvore em cujos ramos está preso um quadro de um pássaro.<BR/><BR/>Numa das cenas mais românticas e bem escritas que vi, Christine e Richard caminham lado a lado à saída da loja, cada um em direcção ao seu carro. Imaginam que o caminho que fazem é o tempo de vida que têm juntos. Isso quer dizer que chegando a Tyrone Street (onde se têm de separar) é o final da sua relação. Richard vê o caminho da loja até ali como se fosse um ano, Christine como se fosse o resto da sua vida e Tyrone Street representasse a morte. Este filme faz a crónica do seu caminho em direcção um ao outro, um Richard relutante e uma Christine obsessiva.<BR/><BR/>“Me And You And Everyone You Know” é um filme doce, divertido, inteligente e apaixonado, de uma beleza de tirar o fôlego, com uma alma transbordante e um coração descompassado. Assim como na vida, a inocência perde-se, e reencontra-se, perde-se e reencontra-se... Para sempre. Nota: 10/10.
Continuar a ler

Insustentável leveza do ser...

FIL

Este é um daqueles filmes que tendo uma simplicidade e leveza marcantes, se tornam paradoxalmente complexos e inesqueciveis. Fala basicamente de pessoas algo especiais e a maneira como interagem com o mundo e entre si. Fala de solidão e de relacionamentos, como tantos outros filmes, mas sempre de uma maneira quase mágica, saudavelmente humorada e musical. Garantiu-me um sorriso permanente e deixou-me uma impressão duradoura. Muito bom.
Continuar a ler

A vida é bela!

Vanda

O oxigénio sente-se, os poros abrem-se e quem sente este filme como eu o senti, passa o filme todo com um sorriso saudavelmente idiota no rosto. Achei perfeito! Prémios merecidos!
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!