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Romance, Comédia 90 min 2005 M/6 03/03/2005 EUA

Título Original

Are We There Yet?

Sinopse

Nick quer conquistar Suzanne, uma jovem recém-divorciada que trabalha em Vancôver e anda muito triste pois tem saudades dos filhos. Nick oferece-se então para tornar o sonho de Suzanne realidade - e consequentemente o seu - e ir buscar a Portland os filhos dela, Kevin de sete anos e Lindsey de onze. O que ele não sabe é que, para Kevin e Lindsey, nenhum homem é suficientemente bom para a mãe. E eles vão fazer tudo para tornar a viagem num inferno.<p/>(PUBLICO.PT)

Críticas dos leitores

O filme

Maria

Tenho 11 anos e este filme é muito fixe.
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Falta muito para chegarmos?

Pedro Maia

"Are We There Yet" foi um sucesso inesperado no Box Office, mas apenas inesperado para quem não tem acompanhado a pequena revolução que se deu no Box Office americano com o filme "Ray", muito mais que um filme com uma boa interpretação de um actor negro, mas um filme com um "cast" quase totalmente negro. Hoje em dia os descendentes de escravos negros dominam culturalmente a América na música, no desporto profissional (que é algo eminentemente cultural para mim, mas outros dirão que não), e o cinema era apenas uma questão de tempo. A grande figura negra de proa no cinema negro foi durante muitos anos Eddie Murphy e notabilizou-se pelas comédias, mas nos últimos anos os filmes com Denzel W. como actor de proa têm-se pago a si próprios, Halle Berry conseguiu arrancar 50 milhões com o seu muito criticado "CatWoman" (eu quero lá saber que o filme não tenha argumento, Halle Berry num fato de couro é por si só um argumento) e as últimas comédias de matriz negra facturaram sempre acima dos 50 milhões - portanto havia aqui uma tendência clara a nível do sucesso.<BR/><BR/>Ice Cube tem um pé em cada universo, como o prova o papel principal em "XXX 2", a estrear em breve nos EUA, que antes já tinha sido de Vin Diesel, também ele um actor miscigenado e que se aventurou este fim-de-semana na comédia com "The Pacifier". "Are We There Yet" faz parte de um filme muito próprio da América, sem referências na Europa e do qual o maior intérprete é sem dúvida Steve Martin. Aliás, no preciso momento em que escrevo estas linhas, o Box Office Americano está dominado por uma comédia encabeçada e produzida por um actor negro (Tyler Perry em "Diary of a Mad Black Woman"), filme que vai na senda de "Nutty Professor 2 – The Klumps", de Eddie Murphy.<BR/><BR/>Mas concentremo-nos agora especificamente neste filme ; ))) Em primeiro lugar, não é um filme feito por uma equipa amadora mas sim por uma equipa bem oleada e experiente em comédias familiares (os argumentistas entre si já têm créditos por cinco destas comédias, o realizador três (entre as quais "The Flinstonnes", "Beethhoven" e "Snow Dogs"), o cinematógrafo três e desconfio que na música basta dizer David Newman para incluir 90 por cento dos filmes de família realizados nos últimos dez anos, (desde "Dálmatas", veículos para Steve Martin, Eddie Murphy, etc. etc.). Portanto, é um daqueles casos em que só correndo muito mal as coisas ao nível do argumento é que temos desgraça.<BR/><BR/>E quanto a mim ela não acontece. O filme é obviamente um Black-family movie, adaptado às novas realidades, com divórcios, separações, viagens para encontros entre progenitores afastados. E claro, o solteirão que depois de torturado todo o filme acaba por se apaixonar pelas "pestinhas". Tudo isto é servido num registo muito descomprometido com fórmulas, tocando temas como o rapto de crianças, um verdadeiro tabu para mais agora que a América vive o seu caso "Casa Pia" com Michael Jackson.<BR/><BR/>Portanto, é esta irreverência dos argumentistas que permite contornar os problemas óbvios que um filme de "fórmula" traz consigo, neste caso dezenas de pedidos para ir urinar por parte do menino-pestinha. Mas acreditem, é uma verdadeira "action-comedy", com o extra de se desenrolar por uma grande extensão da América, passando pelas suas diversas personagens folks e típicas. Se gostam de comédias de família, se "Cheaper by the Dozen", "Daddy Day Care" e "Bringing Down the House" são o vosso tipo de filme (sendo que "Bringing Down the House" é o único filme feito a dois tons de pele), então sem dúvida que têm de ir ver este "Are we There Yet".<BR/><BR/>Quanto à tradução do título para o português... Bem, digamos apenas que "A Minha Namorada Tem Amnésia" tem aqui um sério rival na lista de tradução mais ridícula de sempre do cinema português no campo das comédias, já para não dizer de sempre.
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