No orfanato onde cresceu, no mundo subterrâneo dos ratos, Celestine habituou-se a ouvir histórias sobre a crueldade dos ursos, que vivem no mundo superior e se regozijam em comê-los vivos ao pequeno-almoço. Certo dia, ao explorar a perigosa superfície, ela conhece Ernest, um urso que, ao contrário do que seria de esperar, tem um coração de ouro e um enorme talento para a música. Os dois tornam-se inseparáveis, mesmo que os outros tenham muita dificuldade em perceber os motivos. Quando o violino de Ernest se parte, os dois amigos decidem viajar até Charabie, o país natal dele e também a terra dos maiores musicistas, onde esperam poder encontrar alguém que o conserte. Contudo, o que eles encontram é uma grande desilusão: em vez do país alegre e musical de outrora, Charabie tornou-se um lugar onde a música foi proibida. Determinados a mudar o estado das coisas, Ernest e Célestine juntam-se ao rebelde mascarado Mifásol e a mais alguns resistentes, e fazem de tudo para devolver a alegria àquele lugar. 
Um filme animado que continua a história contada no filme “Ernest e Célestine”, realizado por Stéphane Aubier, Vincent Patar e Benjamin Renner em 2012 e nomeado para o Óscar de melhor filme de animação. Desta vez, a realização coube a Julien Chheng e Jean-Christophe Roger, que se voltam a inspirar nas delicadas personagens da autoria da ilustradora belga Gabrielle Vincent. A versão dobrada do filme conta com as vozes de Pedro Bargado e Mafalda Luís de Castro. PÚBLICO