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End Game - Crime Perfeito

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Thriller, Acção 93 min 2006 M/12 12/10/2006 CAN, EUA

Título Original

End Game

Sinopse

Durante um atentado, a bala destinada ao Presidente dos Estados Unidos acerta primeiro no peito do agente Alex Thomas (Cuba Gooding Jr.), encarregue da sua protecção, mas faz ricochete e acaba por atingir fatalmente o Presidente. Alex sente-se culpado e, em conjunto com a jornalista Kate Crawford, decide investigar os motivos do atentado. No decurso das investigações, descobrem que o assassino, morto no local, sofria de uma doença terminal e não tinha qualquer motivo aparente para assassinar o Presidente. Além disso, são alvo de várias tentativas de assassinato e várias pessoas com que falam são assassinadas... <p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

O fim dos jogos

Carlos Natálio - www.c7nema.net

Não são precisos muitos minutos deste "End Game" para perceber a razão do seu lançamento directo para vídeo nos EUA. O estranho é pensar a razão pela qual, em Portugal, o mesmo não ter sucedido. A estreia na realização de Andy Cheng, nome ligado sobretudo à actividade de duplo oficial de Jackie Chan e à direcção de segundas equipas de realização ("The Rundown", "The New World"), padece de falta de brilhantismo e sobretudo de investimentos em territórios já gastos. Com abertura em nítido telefilme, este "thriller" move-se em ambientes muito próximos do recentemente estreado entre nós "The Sentinel". Mais uma vez um agente especial, Alex Thomas (Cuba Gooding, Jr.) a braços com um atentado à vida do presidente dos EUA.<BR/><BR/>Desta vez, este morre mesmo e o protagonista, após conseguir ultrapassar o trauma da morte de um dos seus melhores amigos (que estranho isto nos soa), emparelha-se com uma jornalista (Angie Harmon), que viu de perto o assassinato e seguido suicídio do assassino do líder, para ambos descobrirem os verdadeiros autores desta conspiração. De cliché em cliché, ou diríamos, de pista em pista, lá se vão aproximando da verdade escondida.<BR/><BR/>Diga-se em abono da verdade que muito pouca coisa ajuda a tornar este "End Game" mais apelativo. O argumento, da autoria do romancista J.C Pollock, tem a subtileza de um pedregulho, com personagens como a interpretada pelo eterno mau da fita Peter Greene, a insistir em antecipar por palavras o que vão fazer a seguir, numa espécie de eco irritante, a sublinhar a clareza de uma história já de si tão transparente. Por curioso que possa parecer, as sequências de acções não estão particularmente bem gizadas, excepção feita a um momento que envolve um autocarro cheio de crianças barulhentas, brincando com pistolas de água.<BR/><BR/>As personagens não são na sua maioria empáticas e a representação, essa, é quase toda ela, em alguns momentos, risível quando não é entediante. Destaque negativo para o seu protagonista, um Cuba Gooding, Jr. a precisar de um milagre para a sua reabilitação cinematográfica (desde a longínqua miragem que já é "Jerry Maguire") e para James Woods, cada vez mais pau para toda a obra, aqui quase em registo de comédia, no papel de Vaughn Stevens, o supervisor do agente Alex. Menos má está Angie Harmon, numa personagem que não tem assim grande coisa de inteligente para dizer.<BR/><BR/>Esta espécie de duplo pálido de um episódio de "24" insiste ainda num desinteressante "twist" final, sendo que há apenas a registar como nota positiva um final menos assertivo e por isso desigual do resto deste "trajecto automático de acção". Dir-se-á, apesar de tudo, que os actores, em jeito de simpatia, tentam. Mas isso claramente não chega. Nota: 3/10.
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