Aos 65 anos, tendo realizado mais de cinquenta filmes, Arturo Ripstein é o cineasta mexicano em actividade mais conhecido fora do seu país. O estilo um tanto trash dos seus últimos filmes contrasta com a delicadeza das obras da nova geração de cineastas mexicanos, como Alfonso Cuarón, Carlos Reygadas e Fernando Eimbecke. "El Carnaval de Sodoma", o último filme de Ripstein à data de hoje, é inteiramente situado num bordel, cujos residentes e clientes tentam apressadamente preparar fantasias para o Carnaval. Pontuado com humor negro, o filme, segundo um crítico americano, "não percorre um terreno novo para Ripstein, mas percorre um terreno que ele conhece bem".

Texto: Cinemateca Portuguesa