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É Muito Rock, Meu!
Título Original
Get Him to the Greek
Realizado por
Elenco
Sinopse
Aaron Greenberg (Jonah Hill), de 23 anos, tem uma missão de fazer inveja a qualquer um: acompanhar uma famosíssima estrela de rock da cidade de Londres para uma super tournée que se inicia no Greek Theatre de Los Angeles, nos EUA. Aldous Snow (Russell Brand), por seu turno, é a típica super-estrela: talentoso, criativo e carismático; mas também alcoólico, deprimido e farto do excesso de dinheiro e adulação. Decidido a começar de novo e dar um sentido à sua existência, Aldous resolve dar um passo atrás e reconquistar um antigo amor perdido, de nome Jackie Q (Rose Byrne), que também se encontra na Califórnia para um concerto. Agora, para cumprir devidamente com as suas obrigações e fazer com que Aldous não falhe a tournée, Aaron vai ter que percorrer Londres, Nova Iorque e Los Angeles embarcando em toda a espécie de loucuras.<p/>PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Rock'n'Roll Persona
Fernando Costa
“É Muito Rock Meu” é uma divertida comédia sobre o mundo artístico do Rock’n’Roll e da música. Aldous Snow (Russell Brand), um "rocker" britânico com uma longa carreira musical mas cujo último álbum foi um terrível falhanço em termos de vendas e críticas, é por sugestão de Aaron Green (Jonah Hill), um empregado de uma produtora musical “convidado” a realizar um concerto comemorativo da sua carreira. Há no entanto um problema, Aldous não tem e não obedece a regras, é incrivelmente caprichoso, participa compulsivamente em festas atrás de festas, vai para a cama com mulheres atrás de mulheres, consome drogas e bebe que se farta. Cabe a Aaron a responsabilidade de fazer Aldus aparecer no concerto comemorativo para actuar acompanhando-o na viagem desde Londres a Los Angeles. Nicholas Stoller escreve e realiza a sua segunda longa-metragem depois de “Forgetting Sarah Marshall” baseada em personagens imaginadas por Jason Segel (com quem o realizador trabalhou em “Forgetting Sarah Marshall”). Stoller olha criticamente mas de forma muito divertida o mundo da música, das estrelas musicais (em particular do Rock’n’Roll) e dos seus crapichos. A diferença entre “É Muito Rock Meu” e outra qualquer comédia desinteressante é que realizador e actores conseguem com inteligência transpor para a tela o argumento no tom certo, criando situações verdadeiramente cómicas que fogem à facilidade, banalidade ou à comédia auto-consciente – “É Muito Rock Meu” é uma sátira no tom certo e é esse o seu maior trunfo a que junta dois actores que conseguem fazer funcionar a tão necessária química - Russel Brand tem aqui uma boa interpretação dando vida a uma personagem que é ao mesmo tempo uma soma de “clichés” e de várias "personas" do rock e Jonah Hill consegue acompanhá-lo. É que o argumento brinca principalmente com a personagem de Aaron Green que representa aqui o “comum” dos mortais, fazendo o contraponto a Aldous, e que se vai ver atirado para um mundo a que não pertence sendo obrigado a vergar-se aos caprichos do artista envolvendo-se em situações que nunca imaginaria – existe uma maravilhosa passagem por Las Vegas onde na melhor cena do filme se vai em crescendo ao som de “Come On Eileen” – é delicioso. Tudo isto pontuado por estrelas da música em papéis secundários (Sean Combs) e “cameos”. “É Muito Rock Meu” é um olhar cómico mordaz para o mundo artístico musical que tem muita piada. ** (2,25/5)
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