Ano de 1462. Depois de anos sob a governação de Vlad III, a Valáquia vive momentos de paz e tranquilidade. Mas tudo muda quando Maomé II, sultão do Império Otomano, a invade e exige que os rapazes de todas as idades sejam retirados às suas famílias para se tornarem soldados. Entre as crianças está Ingeras, o filho de Vlad. Para defender a sua família e o povo que nele depositou toda a sua confiança, o príncipe tem de encontrar forças para derrotar o inimigo. Mas, para que isso seja possível, terá de aceitar ajuda de um poderoso demónio que, em troca de poderes sobre-humanos, o transformará num perigoso monstro sedento de sangue...
Estreia na longa-metragem de Gary Shore, um "thriller" de acção que se inspira na personagem imortalizada pelo autor irlandês Bram Stoker. O romance, escrito em 1897, foi inspirado numa figura real: o príncipe Vlad, o Empalador, aclamado pelos romenos pelo seu papel no combate às recorrentes invasões turcas, e que governou na região de Valáquia durante três períodos: 1448, 1456-1462 e 1476. Apesar da sua bravura, Vlad ficou na História por ter inventado um processo de empalar as suas vítimas que garantia que agonizavam durante quatro dias, em praça pública, antes de morrerem. Com os seus métodos de estabelecer a ordem pelo medo, gostava também de queimar, afogar, esfolar e pregar os chapéus nas cabeças das vítimas. "Nosferatu, o Vampiro" (1922), do alemão F.W. Murnau, foi o primeiro filme baseado na novela de Stoker. Em 1931, foi a vez do húngaro Bela Lugosi vestir a pele de "Drácula", sob direcção do norte-americano Tod Browning. Em 1992, o seu compatriota Francis Ford Coppola regressou ao tema com o "Drácula de Bram Stoker", com Anthony Hopkins, Winona Ryder, Keanu Reeves, Monica Belluci e Tom Waits a encarnar as personagens. PÚBLICO