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Downton Abbey

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Drama 122 min 2019 M/12 19/09/2019 GB

Título Original

Downton Abbey

Sinopse

<div>Inglaterra, o ano é 1927. Robert e Cora Crawley recebem a notícia de que em breve serão visitados pelo Rei Jorge V e a Rainha Maria. O entusiasmo e as expectativas de todos os habitantes de Downton Abbey é enorme. Mas os ânimos exaltam-se quando os empregados dos Crawley percebem que em breve ali vão chegar o mordomo e o cozinheiro do rei, que terão como função organizar evento.  </div><div>Um drama histórico, escrito por Julian Fellowes e realizado por Michael Engler ("The Chaperone"), cujo enredo é uma continuação da aclamada série televisiva homónima, transmitida por canais de televisão de todo o mundo entre 2010 e 2015. Parte do elenco original da série foi incluída nesta versão cinematográfica: Hugh Bonneville, Jim Carter, Michelle Dockery, Elizabeth McGovern, Maggie Smith, Penelope Wilton, Matthew Goode, Joanne Froggatt, Allen Leech, Laura Carmichael, Robert James-Collier, Phyllis Logan, Brendan Coyle e Lesley Nicol. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A condessa-mãe vai descalça

Jorge Mourinha

Está tudo no sítio certo em Downton Abbey, ou não fosse um produto de qualidade inglesa; mas o filme não passa de um episódio alargado da série de sucesso.

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Críticas dos leitores

Muito bom

Luis Henrique Almeida Rolão

Após ter acompanhado a série televisiva, o filme em nada me desiludiu. Pelo contrário. <br />Fabuloso, divertido e 2 horas de boa disposição.
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Downton Abbey

José Nobre

Vale a pena ser visto. Fantástica a performance de todos os interpretes. Os adereços e o guarda roupa colocam-nos no início do séc XX e são admiráveis. Ótimo filme, a não perder para quem gosta do género.
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Downton Abbey

Ana Cristina Galaz Pimenta

Admirável drama de costumes sobre a provinciana aristocracia do início do sec. XX. O enredo é propositadamente subvalorizado (para tal o realizador apenas teria de basear - se num dos livros de Jane Austen que tão bem retratam aquela época ). Aqui o centro da acção gira à volta dos usos e costumes daquela época, com relevância para a forma de socialização britânica, onde a diplomacia / hipocrisia e a ironia / sarcasmo são paradigma ainda hoje da essência britânica. A relevar também, a banda sonora excepcional da autoria do compositor John Lunn. Para cinéfilos abertos a todas as abordagens, este é um filme a não perder.
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A enfiada de clichés

Maria Cabral

Em contracorrente com a opinião dos espectadores aqui representados, aqui vai a minha sobre esta maçadora enfiada de clichés, a que só falta uma referência às alterações climáticas e ao SNS lá do sítio. Um rei e uma rainha saídos de um livro da Madame X. Príncipes e princesas, condes e condessas, lordes e ladies, absolutamente ridículos. Uma parada militar de cariz rústico, um almoço e um jantar que exigem mais trabalho e movimentação de pessoas do que a parada militar. Um irlandês republicano e patriota "convertido” à monarquia pelo mérito e dignidade dos monárquicos com quem priva. O mesmo irlandês evitando, numa cena de uma simplicidade ingénua, o regicídio. Os criados dos fidalgos em competição com os criados reais, numa verdadeira disputa sobre quais serão os mais patetas e patéticos. A filha enjeitada que a nobre teve com o plebeu. O romance de amor “coup de foudre” que vem remediar tudo. A nobre que sai em defesa da herança da família não por interesse (Deus me livre! que esses não são sentimentos monárquicos) mas por questões genealógicas. Calma, que a senhora é uma fera “bondosa”. Em suma, uma verdadeira paródia. Em síntese, fui ver o filme porque tenho uma excelente opinião sobre o cinema britânico. No melhor pano cai a nódoa e esta é realmente grande mas esquece-se com facilidade. Mérito do filme: mostrar o quanto esta questão de castas, de nobres e de plebeus é ridícula e obsoleta. SOS: britânicos já basta o Brexit, não nos aborreçam com estas enfiadas de clichés, tipo sopa instantânea.
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Magnífico

Elisabete Teixeira

Adorei! Está lindo.
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Apoteótico final

Raul Gomes

<p>Para uma das melhores séries dos últimos anos. </p><p>Com um elenco já conhecido e enriquecido com novas personagens, sobressai uma vez mais a magistral interpretação de Maggie Smith, com a sua ironia/sarcasmo a que já nos tinha habituado, mas que se transcende e nos faz sorrir com o seu muito subtil humor britânico. <br />Com uma realização de uma beleza estética que nos faz lembrar do filme 1900 de Bertolucci, recria duma forma genial todo um ambiente, grandioso, do início do século XX. </p><p><br />Série antológica, que nos tinha já deixado um amargo de boca pelo seu final, que foi agravado por este formidável, sob todos os aspectos, filme. <br />Um grande evento cinematográfico a não perder. </p>
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Entretenimento garantido

Rodrigo Cristovao

Não desilude. Para quem gostou da série é entretenimento garantido. <br />Nisso é perfeito. E não vale a pena pedir mais...
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Entre reis e rainhas

Paulo Guerra

Tinha de ser o primeiro português a ver o filme. <br />Eu sei que não o vi sozinho. <br />Mas fomos cerca de 50, na mesma sala, a vê-lo pela primeira vez, na primeira sessão da primeira tarde da sua estreia em Portugal. <br />Em Coimbra não estreou hoje. <br />Vindo a Lisboa, tive de me estrear. <br />Peguei em mim e refugiei-me numa anónima sala de cinema climatizada da capital e fechei as comportas da realidade. <br />Reentrei na vida e na sala de estar da família Crawley, como se fosse a minha. <br />E vi o filme como se estivesse a ver o primeiro episódio da sétima série da melhor produção que alguma vez a televisão viu - Downton Abbey. <br />O som ecoou na sala, aquele piano do tema de John Lunn que tão bem pontua a série. <br />E serviu-se uma digna refeição. <br />Notável foi como em duas horas Julian Fellowes, o argumentista da série, tocou em TODAS as personagens, dando-lhes algum colorido e protagonismo. <br />Violet, deliciosa e truculenta como só Maggie Smith o sabe ser. <br />Os de cima e os de baixo, numa elegante e verosímil estrutura narrativa que coloca Suas Majestades da velha Inglaterra no Castelo de Highclere, corre o ano de 1927. <br />Sei que a vida já não se vive assim. <br />Sei que muito daquilo é obsoleto e politicamente incorreto. <br />Mas passeei em beleza e graça pelos jardins de Cora, Mary e Edith, ainda a tempo de ver o mordomo Carson suspirar que os Crawleys hão-de viver muitos mais anos, entre brumas, revoluções e pratas encardidas. <br />A arte é assim. Sem tempo, sem credo, sem pecado. <br />E enquanto souber que ainda vou ver Dame Maggie por mais alguns anos entre nós, vivo mais feliz. <br />Mesmo. <br /> <br />Saí do cinema pelas 4. <br />Como se não tivessem passado duas horas. <br />E voltei a ouvir falar de vacas proibidas, de mulheres que morrem aos braços de seus bandidos, de golas inflamáveis como poucas.... <br /> <br />Voltai, ó gentes de Downton Abbey, que estais perdoados!
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