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Dirty, Difficult, Dangerous - Sujo, Difícil, Perigoso

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Drama, Romance 83 min 2022 M/12 21/09/2023 ITA, Qatar, FRA, Líbano

Título Original

Sinopse

Ahmed e Mehdia vivem em Beirute (Líbano) e estão apaixonados. Ele é um refugiado sírio que vai sobrevivendo de pequenos biscates; ela é uma empregada doméstica, quase escravizada, vinda da Etiópia. Decididos a recomeçar as suas vidas, os dois combinam fugir. Mas Ahmed, que padece de vários ferimentos de guerra, começa a sentir o corpo a transformar-se lentamente em metal. 

Estreado no Festival de Veneza, onde recebeu o Prémio Europa Cinemas Label, este drama romântico esteve também em competição no Festival Internacional de Cinema de Hamburgo (Alemanha) onde recebeu o Prémio da Crítica e uma Menção Honrosa. Com os actores Clara Couturet e  Ziad Jallad a dar vida aos protagonistas, “Dirty, Difficult, Dangerous - Sujo Difícil Perigoso” tem realização e argumento do franco-libanês Wissam Charaf (“It's All in Lebanon”). PÚBLICO

 

Críticas Ípsilon

Sujo, Difícil, Perigoso. A esperança do outro lado

Luís Miguel Oliveira

Singular olhar sobre Beirute como centro de acolhimento para desvalidos de várias partes do mundo.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Sujo, Dificil, Perigoso", dirigido e escrito pelo franco-libanês Wissam Charaf, é um cândido drama romântico pincelado com uns pózinhos de "comédia fria" e realismo mágico, que pretende penetrar no dominio do "cinema de denúncia social" ao abordar, sem clichés e dramatismos (optando por um registo metafórico), múltiplas problemáticas inerentes à (não) inclusão dos imigrantes e refugiados na racista Sociedade libanesa.

Apesar da charmosa história de base apresentar-se-nos apelativa (um quase conto que nos coloca perante dois amantes "sem lugar no mundo" - Ahmed, um refugiado sírio, em condição de sem-abrigo, acometido por uma atípica doença que transforma gradualmente o seu corpo em metal; e Medhia, uma explorada trabalhadora doméstica, imigrante etíope, que tenta livrar-se dos patrões), acaba por não "agarrar-nos" devido ao deficiente (e até tosco) desenvolvimento dos seus subenredos, bem como pela apatia/falta de conexão transmitida pelos actores.

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