Debaixo das Figueiras

Votos do leitores
média de votos
Drama 92 min 2021 M/12 14/09/2023 Tunísia, ALE, FRA, SUI

Título Original

Na Tunísia, um grupo de trabalhadores dedica-se à colheita de figos. Naqueles dias, debaixo das figueiras, várias raparigas vão criando laços à medida que discutem sobre o que significa para si o amor, o casamento e a família.

E, enquanto algumas vão namoriscando com os rapazes à volta, outras revelam a sua insatisfação em relação às limitações das suas vidas numa sociedade que é, ainda hoje, marcadamente patriarcal.

Exibido no Festival de Cinema de Cannes e com um elenco formado por actores não-profissionais, Debaixo das Figueiras é uma reflexão sobre o “que significa ser jovem e tunisino no século XXI”. A realização é da responsabilidade da estreante Erige Sehiri, que segue um argumento seu, de Ghalya Lacroix e de Peggy Hamann. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Debaixo das Figueiras. Umas esquivam-se, as outras não

Jorge Mourinha

A primeira longa de ficção da documentarista Erige Sehiri é um filme sobre as possibilidades do amor numa Tunísia em mudança, à sombra de Kechiche.

Ler mais

Sessões

  • Coimbra

  • Setúbal

Críticas dos leitores

Debaixo das Figueiras

Felicidade Domingues

Um filme simples mas bastante marcante que nos mostra várias aspetos da luta que cada indivíduo trava para encontrar o seu lugar no mundo. As mulheres procuram o seu empoderamento e no filme fazem-no de forma surpreendente.

Continuar a ler

3 estrelas

José Miguel Costa

"Debaixo das Figueiras", filme de estreia da jovem realizadora e argumentista franco-tunisina Erige Sehiri, acompanha um dia de laboração - na colheita de figos - de um grupo de trabalhadores sazonais (maioritariamente jovens) de uma comunidade rural da Tunisia, durante o período de férias escolares.

Apesar de possuir uma história base simples e linear, com a acção a decorrer num espaço físico e temporal limitado (desde que são transportados para a herdade pelo patrão, numa pequena carrinha, ao raiar do sol, até ao momento do seu retorno a casa no final do dia), acaba por seduzir-nos devido às suas imagens naturalistas e, simultaneamente, nostálgicas ("desenhadas" por uma radiosa luz natural e captadas, alternadamente, com câmara à mão e planos fixos abertos), bem como pela química emanada pelo elenco de jovens locais não actores (em constante "flirt" entre si... e com a câmara).

Realce-se, igualmente, o realismo da sua narrativa que "disserta" de forma espontânea/"naif", e por entre extemporâneas discussões decorrentes de (des)amores, acerca de questões laborais e sexistas que afectam esta sociedade patriarcal marcadamente conservadora.

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!