Debaixo das Figueiras
Título Original
Sinopse
Ver sessõesNa Tunísia, um grupo de trabalhadores dedica-se à colheita de figos. Naqueles dias, debaixo das figueiras, várias raparigas vão criando laços à medida que discutem sobre o que significa para si o amor, o casamento e a família.
E, enquanto algumas vão namoriscando com os rapazes à volta, outras revelam a sua insatisfação em relação às limitações das suas vidas numa sociedade que é, ainda hoje, marcadamente patriarcal.
Exibido no Festival de Cinema de Cannes e com um elenco formado por actores não-profissionais, Debaixo das Figueiras é uma reflexão sobre o “que significa ser jovem e tunisino no século XXI”. A realização é da responsabilidade da estreante Erige Sehiri, que segue um argumento seu, de Ghalya Lacroix e de Peggy Hamann. PÚBLICO
Realizado por
Críticas Ípsilon
Debaixo das Figueiras. Umas esquivam-se, as outras não
A primeira longa de ficção da documentarista Erige Sehiri é um filme sobre as possibilidades do amor numa Tunísia em mudança, à sombra de Kechiche.
Ler maisSessões
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Cinema Trindade, Porto
16h, 19h30
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Cinema Trindade, Porto
16h, 19h30
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Atlântida-Cine, Cascais
15h, 21h -
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
16h, 21h10
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Atlântida-Cine, Cascais
15h, 21h -
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
16h, 21h10
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Críticas dos leitores
Debaixo das Figueiras
Felicidade Domingues
Um filme simples mas bastante marcante que nos mostra várias aspetos da luta que cada indivíduo trava para encontrar o seu lugar no mundo. As mulheres procuram o seu empoderamento e no filme fazem-no de forma surpreendente.
3 estrelas
José Miguel Costa
"Debaixo das Figueiras", filme de estreia da jovem realizadora e argumentista franco-tunisina Erige Sehiri, acompanha um dia de laboração - na colheita de figos - de um grupo de trabalhadores sazonais (maioritariamente jovens) de uma comunidade rural da Tunisia, durante o período de férias escolares.
Apesar de possuir uma história base simples e linear, com a acção a decorrer num espaço físico e temporal limitado (desde que são transportados para a herdade pelo patrão, numa pequena carrinha, ao raiar do sol, até ao momento do seu retorno a casa no final do dia), acaba por seduzir-nos devido às suas imagens naturalistas e, simultaneamente, nostálgicas ("desenhadas" por uma radiosa luz natural e captadas, alternadamente, com câmara à mão e planos fixos abertos), bem como pela química emanada pelo elenco de jovens locais não actores (em constante "flirt" entre si... e com a câmara).
Realce-se, igualmente, o realismo da sua narrativa que "disserta" de forma espontânea/"naif", e por entre extemporâneas discussões decorrentes de (des)amores, acerca de questões laborais e sexistas que afectam esta sociedade patriarcal marcadamente conservadora.
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